Cracóvia [POLÓNIA]: o que fazer
Perdemo-nos por Cracóvia. Caramba, que cidade!
Não é a capital da Polónia, mas bem podia ser. Tem Castelo e Catedral, tem património artístico e cultural, tem História e muitas estórias. Tem contos de fadas e histórias de horror, tem beleza e imensa dor. A Cracóvia de hoje é uma cidade jovem, criativa e cheia de oportunidades, um encontro maravilhoso depois de tantas perdas. Fomos surpreendidos por uma cidade muito segura, limpa, com um custo de vida bastante acessível, cheia de energia e de pessoas simpáticas e comunicativas.
Estivemos lá dois dias e meio. Fomos no fim de semana anterior à Páscoa e encontramos uma Cracóvia festiva e cheia de vida.



O que sentimos é que poderíamos passar semanas a descobrir os tantos segredos que a cidade nos reserva, mas quando a estadia é curta torna-se útil conhecer os lugares de visita obrigatória e foi neste sentido que escrevemos esta crónica, partindo da nossa experiência em Cracóvia. Não vamos propor um roteiro, mas partilhar informações úteis, principais pontos de visita, dicas, sugestões e curiosidade, para que possa construir um roteiro à sua medida, considerando os dias que dispõe para visitar, a hora a que chega, o clima, o dinheiro que tem para gastar, o tipo de visitante que é e de visita que quer fazer.
Vamos passear por Cracóvia?
conteúdos
PRINCIPAIS PONTOS DE INTERESSE
– DENTRO DA CIDADE
A – ZONA VELHA
A Rynek Glowny (Praça Central) devia chamar-se “Roma”, afinal todos os caminhos vão lá ter. É para lá que tudo converge, é lá que tudo acontece. O epicentro quadrado da cidade, declarado Património da Humanidade pela UNESCO, em 1978. Tem comércio, restaurantes, cafés e bares. Tem mercados e feirinhas. Tem frenesim. Tem floristas e artistas. Tem igrejas e monumentos históricos. Cracóvia tem a maior praça medieval da Europa, que se vive à luz do dia e se recria no underground. Tem passeios a trote e “passeios grátis” com guias turísticos que não são trote. A zona velha de Cracóvia é feita de irregularidades poéticas e de um trompetista que toca sempre às horas certas.

O que visitar?
- Rynek Glowny, também conhecida como Praça Central, ela própria um monumento. Por isso demore-se por lá e explore as diferentes arquiteturas, edifícios históricos e a gastronomia local nas dezenas de cafés e restaurantes que circundam a praça.
- Sukiennice ou Mercado do Tecidos, situado no centro da Praça Central, é um mercado coberto com bancas que datam do século XIV. Nas lojas podem ser adquiridos todo o tipo de produtos locais e artesanato.
- Rynek Underground (Podziemia Rynku) está localizado por baixo da Praça do Mercado, numa escavação arqueológica que, através de exposições interativas, nos permite fazer uma viagem pela Idade Média [Preço e horários, ver aqui]
- Basílica de Santa Maria. Uma igreja estilo polaco, construída pelos cidadãos da cidade de Cracóvia, no século XIV. Tem uma imponente fachada ladeada por suas torres de diferentes alturas e belas obras de arte expostas no seu interior
Curiosidade: a todas as horas certas podemos ouvir, desde a torre mais alta da basílica, o “trompetista de Cracóvia” que faz soar o hejnal (uma espécie de “toque de alvorada”).
- Igreja de Santa Bárbara. Encontra-se na lateral da Igreja de Santa Maria.
- Torre da Antiga Prefeitura. Foi construída no século XIV. Tem 70 metros de altura e é a única parte que se conserva da antiga Prefeitura da cidade [Preço e horários, ver aqui]
Curiosidade: na cave da Torre há um restaurante-café muito interessante – Restauracja Ratuszowa – que vale a visita.
- Igreja de São Adalberto. É tão pequena que passa despercebida, mas é umas das mais antigas de Cracóvia, construída no século X. Situa-se na esquina da Praça Central com a rua Grodzka.
- Igreja de São Pedro e Paulo. Igreja de estilo barroco construída por jesuítas e que tem as estátuas dos doze apóstolos na sua fachada. Fica na Ulika Grodzka.
- Muralha Defensiva, Porta de Floriano e Barbacã. São testemunhos arquitectónicos das fortificações medievais da cidade de Cracóvia do século XIII [Preço e horários, ver aqui]
- Passear pela Ulika Florianska e pela Ulika Grodzka. São duas das principais ruas da cidade velha, cheias de cafés, restaurantes, museus e muitas lojas. A primeira liga o Barbacã à Praça do Mercado, a segunda liga a Praça do Mercado ao Castelo Wawel.
- Passear pelo Parque Planty. Um agradável espaço verde que substituiu parte das fortificações e muralhas defensivas, que rodeia o centro antigo de Cracóvia.
- Parar na Janela papal e saudar o Papa João Paulo II. Antes de ser Papa, Karol Wojtyla foi Bispo de Cracóvia e costumava aparecer nesta janela ao final da tarde para benzer as multidões.



B – Colina de Wawel
Wawel soa a sonata, é música para os ouvidos. Com uma história de mais de 1000 anos, a colina de Wawel tem um Castelo Real renascentista, de bater continência, uma Catedral Gótica, centro do poder eclesiástico e monárquico da Polónia, e um Dragão que cospe fogo e que é símbolo da cidade. O que têm em comum? O mundo das lendas, dos contos e das crenças que tornam esta colina tão especial. Como não ficar fascinado com a ideia de que Wawel é um dos sete chackras da Terra, que emana uma poderosa energia espiritual? Acredita quem quiser. Eu gosto da ideia. E ainda mais de pensar que o Dragão de Wawel, afinal, nada mais era do que o guardião deste tesouro tão bem escondido. Efabulações à parte, a colina de Wawel é de visita obrigatória. Ela fita-nos e finta-nos… como uma boa sonata.

O que visitar?
- Castelo Real de Wawel, património mundial da UNESCO e um dos maiores castelos da Polónia, é conhecido pelos seus estilos arquitetónicos diversos, incluindo o medieval, renascentista e barroco. Não é um simples castelo, mas um complexo que inclui jardins, palácio e outros edifícios importantes. As áreas dos pátios do castelo são abertas ao público e gratuitos. Apenas os museus e exposições são pagos [Preço e horários, ver aqui]
- Catedral Gótica. No seu interior tem capelas reais funerárias e um bonito museu que merece ser visitado.
- Estátua do Dragão que fica bem aos pés do Castelo e que cospe fogo de 5 em 5 minutos. O Dragão de Wawel é uma das mais antigas e conhecidas lendas da Polónia.

Depois de passar umas horas a explorar a Colina Wawel e a passear junto ao Rio Vístula, que é o rio que atravessa Cracóvia e metade da Polónia, siga para o Bairro de Kazimierz.
C – Bairro de Kazimierz
O bairro Kazimierz tem nome de Rei, foi criado no século XIV, fora das muralhas da cidade, e viveu como cidade judaica autónoma durante séculos. Construíram as suas próprias sinagogas, cemitério e casas de oração, vivendo a plenitude da cultura e da religião judaica. Dizem que não há na Europa outro local que melhor preserve a atmosfera judaica dos tempos anteriores à II Guerra Mundial, altura em que os judeus foram retirados à força das suas casas e transferidos para o Gueto de Podgórze, onde a morte foi sentença. Hoje é um bairro cheio de vida, com bares e restaurantes orgulhosamente judaicos, com galerias de arte e bookstores, mas na penumbra de uma qualquer rua mais escura está sempre lá a “menina do casaco vermelho” (do filme a Lista de Schindler)… para que não esqueçamos.

O que visitar?
- Rua Szeroka (que é mais uma praça que uma rua) é um ponto central para a história e cultura judaicas de Cracóvia. É lá que vai encontrar alguns dos monumentos mais importantes como a Sinagoga Velha que é a mais antiga do país e comporta, hoje, o Museu Histórico com exposições sobre o martírio dos judeus durante o Holocausto [Preço e horários, ver aqui]. A Sinagoga Remuh que é uma casa de oração, sinagoga e cemitério judeu.
Curiosidades: Há mais cinco sinagogas espalhadas pelo bairro. Grande parte delas funciona como casa de oração e bookstores.
- Jozefa 12, bairro judeu onde foi feita parte da rodagem do filme “A Lista de Schindler”.
- Plac Nowy ou Praça Nova, é uma praça redonda onde a vida noturna e a boémia se encontram, e onde se come a melhor Zapiekanki. Tudo e todos convergem para lá.
- Museu da Engenharia urbana, Museu etnográfico de Cracóvia e Museu Judeu Galicia.
Curiosidade: Depois da 2ª Guerra Mundial, o bairro Kazimierz transformou-se numa zona decadente. A rodagem do filme “A Lista de Schindler”, na década de 90, veio dar nova vida ao bairro.



Daqui, atravesse a ponte…
D – Podgorze
Muros, são sempre muros… que separam, que marginalizam, que matam. Ontem e hoje. Podgorze, conhecido como o gueto judeu de Cracóvia, foi criado pelo regime nazi em março de 1941. A sua população, de cerca de 18 000 pessoas, foi liquidada dois anos depois, a maioria no interior do Gueto e os restantes nos campos de concentração de Płaszów e Auschwitz. Ainda existe, hoje, dois trechos do muro que cercava o gueto. Há sempre um vazio incomensurável quando se caminha por estes locais, que são sempre muito mais peregrinação do que destino

O que visitar?
- Plac Bohaterów Getta (Praça Heróis do Gueto) onde pode ver o Memorial das Cadeiras Vazias, que representam os milhares de vidas judias perdidas durante a ocupação nazi. Nesta praça, os judeus eram selecionados para serem transportados para o campo de concentração.
- Na mesma praça está a Farmácia da Águia, que foi lugar de refúgio de muitos judeus.
- A poucos minutos a pé da praça há dois trechos do muro que cercava o gueto de Cracóvia: na Rua Limanowskiego 62 (junto a um parque infantil) e na Rua Lwowska 25-27.
- Museu-Fábrica de Oskar Schindler (Muzeum Schindlera). Uma paragem imperdível. O museu proporciona uma visão aprofundada da fábrica (exposições, reconstruções, imagens) e das vidas salvas por Oscar Schindler. 1.200 pessoas no total. Abriga uma exposição permanente intitulada “Cracóvia sob a Ocupação Nazi entre 1939 e 1945” [Preço e horários, ver aqui]
- Płaszów é o campo de concentração retratado no filme “A Lista de Schindler”, que foi totalmente desmantelado em 1944. É visto como o campo de concentração esquecido, talvez porque hoje é uma extensão irregular de terra, ervas e pedras, sem rota prescrita. Płaszów não é um museu nem não tem guias turísticos profissionais, é uma oportunidade de enfrentar o passado sem a pressão do tempo. Há algumas visitas guiadas combinadas.
Dicas
Percorremos a Zona Velha toda a pé, mas se tiver pouco tempo em Cracóvia, faça o Free Walking Tour, que tem um guia que conta várias histórias e curiosidades sobre a cidade, enquanto passa pelos principais pontos turísticos. O ponto de saída mais comum é frente à Basílica de Santa Maria. Mas tem outras opções. Passeios audio-guiados em tuk-tuk, os típicos passeios de charrete e o bus turístico. Além destas opções, uma ótima maneira de passear pela cidade, uma vez que ela é plana, é de bicicleta ou Segway.


Grande parte dos pontos de visita têm horários muito específicos e entradas limitadas, por isso consulte os horários e compre os bilhetes com antecedência.
A maior parte dos restaurante deixam de servir a partir das 22h00, por isso jante cedo.
– FORA DA CIDADE
E. Minas de Sal de Wieliczka
Localizadas a cerca de 15 quilómetros de Cracóvia, são uma das minas de de sal mais antigas da Europa. Foram declaradas Património da Humanidade pela UNESCO em 1978. Atingem o seu ponto mais profundo aos 327 metros. A rota turística tem aproximadamente 3,5 quilómetros que são percorridos entre corredores feitos de sal e madeira. Passamos por pequenas capelas, estátuas de figuras históricas, recriações da vida na mina, lagos subterrâneos e, por fim, a Capela de St. Kinga, uma surpreendente sala de 54 metros de comprimento completamente decorada a base de sal. Surpreendente.
Curiosidades: As Minas de Sal foram criadas pela natureza há 15 milhões anos e são exploradas desde o século XIII. São um verdadeiro labirinto de mais de 300 quilómetros de galerias, 3000 câmaras e 9 níveis. O ar é puro.



Horários e preços: ver aqui
Como chegar?
- Autocarro: Linha 304. O ponto de entrada é perto do centro comercial Galeria Krakowska. A paragem de saída é a Wieliczka Kosciól
- Comboio: Sai da Estação Central até a estação Wieliczka Rynek Kopalnia.
- Contratar um tour organizado: É uma forma mais cómoda e inclui transporte, guia de língua inglesa (ou outra, dependendo da disponibilidade) e os bilhetes de entrada. Existe a possibilidade de fazer apenas esta visita ou juntá-la com a visita aos Campos de Concentração de Auschwitz- Birkenau. Esta foi a nossa opção. Marcamos “Auschwitz-Birkenau e a mina de sal em 1 dia”, com Get Your Guide. A excursão foi assegurada pelos Legendary Krakow que nos garantiu um serviço de excelência.
F. Auschwitz-Birkenau
Para onde vai o sofrimento? Mais de um milhão de pessoas foram mortas aqui. Auschwitz-Birkenau é um murro no estômago. Nada do que lemos, estudamos ou ouvimos falar nos prepara para o que sentimos quando visitamos este lugar. Esgota-se a semântica das palavras. Transformado em Memorial-Museu, é impossível esconder as emoções e desatar o nó na garganta enquanto ouves falar sobre a (sub)vida no campo. Quando te defrontas com os objetos pessoais dos prisioneiros – próteses, óculos, malas, sapatos ou cabelos – que se empilham em número sem fim. Quando percorres corredores infinitos de fotografias dos prisioneiros, que estão lá para que não te esqueças deles, pessoas como eu e como tu. Quando passas pelo muro dos fuzilamentos, a praça dos enforcamentos ou o hospital onde se ensaiavam experiências clínicas. Quando, em passo pesado, sentes em ti o infame “Arbeit macht frei”, o arame farpado, os blocos de tijolo vermelho dos crematórios ou os quartos escuros onde se intensificavam todos os medos. Esta é certamente a morada onde a tristeza deve ter sido mais triste. Isto tudo no local onde se ensaiou a solução final – o Holocausto. Auschwitz-Birkenau é um murro no estômago da Humanidade, é uma memória histórica que não se pode esquecer









Se visitarem Auschwitz-Birkenau com um tour guiado, como foi o nosso caso, tudo está organizado. Começamos pelo campo de Auschwitz (onde passamos a maior parte do tempo) e de seguida visitamos o campo de Birkenau. Circulamos em grupo com um/a guia e vamos ouvindo, por audio, a história dos campos, o contexto histórico-político, e a forma como funcionava cada setor. Grande parte do roteiro dentro dos setores é ilustrado com reportagens, fotografias, estatísticas e documento da época que mostram como funcionou aquela máquina de extermínio. Um roteiro que é ele próprio uma máquina turística, o que não nos deixa muito tempo para ler e permanecer.
Se for por conta própria, deixamos algumas informações e dicas úteis:
- Antes de ir marque a sua visita pelo site oficial. A entrada é gratuita, mas os horários de visita são limitados.
- Como ir? A melhor solução é ir de autocarro que sai da estação de autocarros, que fica ao lado da estação de comboio. Deve apanhar o autocarro em direção a Oswiecim, e sair na Oswiecim Museum [ver horários aqui]. Conte com cerca de 1h30 de viagem. Entre Auschwitz e Birkenau são 3 km. Pode ir de taxi, de autocarro (que passa a cada hora) ou a pé.
- À entrada do Campo de Auschwitz, compre um guia explicativo que ilustra e descreve o roteiro dentro do Complexo.
- Não se pode comer ou beber dentro dos Campos. No de Auschwitz há um grande dispositivo de segurança, quer à entrada (com o controlo dos conteúdos e do tamanho de bagagem), quer dentro do espaço.
- Não se esqueça que está dentro de um Memorial, por isso use de bom senso nos comportamentos e atitudes.




Dicas práticas de Cracóvia
Como chegar?
Há voos diretos low cost Porto-Cracóvia. Nós viajamos na Ryanair.
Do aeroporto para a cidade tem várias opções:
- Comboio: possibilidade rápido e confortável. Funciona das 05h00 às 22h30 com uma frequência de +/- 30 minutos. O bilhete normal custa 9 zloty e podem ser comprados no terminal do aeroporto A estação central de Cracóvia chama-se Kraków Glowny. O trajeto demora ceca de 20 minutos.
- Autocarro: Existem 2 autocarros que ligam o aeroporto à cidade: a linha 252 e a linha 208 (durante o dia) e a linha 902 (à noite). O trajeto demora entre 30 e 45 minutos, dependendo do trânsito.
- Transfer: pode reservar com antecedência ou contratar na hora. Encontrará motoristas privados ou ligados a empresas à saída do aeroporto ou na estação de comboios. Os preços podem variar, nós pagamos 5€/ pessoa.
Informações
Língua
Polaco, mas o inglês é bem falado na cidade velha.
Moeda
A moeda do país é o Zloty. A conversão é de 1€ para aproximadamente 4 PLN. Pode fazer o câmbio no aeroporto (ficou-nos por 3,4PNL) ou use o cartão de crédito.
Clima
Tem um verão muito quente (pode chegar aos 30ºC) e um Inverno muito frio (em torno de -5ºC e -20ºC com neve). Fomos em Abril, mas os melhores meses para visitar Cracóvia são entre maio e setembro.
Krakow Tourist Card
É um cartão turístico (para 48 ou 72 horas) que oferece entrada gratuita em mais de 40 museus e monumentos da cidade e permite o uso dos transportes públicos.
Hospedagem
O melhor é ficar hospedado no centro histórico ou nas suas imediações. Apesar de o tram funcionar muito bem, é no centro histórico que as coisas acontecem e assim é mais fácil poder mover-se a pé. Ficamos hospedados nos Tyzenhauz Apartments, que recomendamos vivamente, com preço-qualidade-localização excelente. Faça a sua reserva aqui
Comer e beber
Cracóvia é uma cidade bastante barata para comer e beber. Atenção que é proibido beber bebidas alcóolicas na rua. Experimentamos um pouco de tudo.
Comemos:
- Zurek (sopa espessa feita á base de centeio fermentado, que leva carnes e ovos cozidos. Preferencialmente deve ser servida dentro de um pão).
- Pierogi (prato típico: massa cozida recheada de forma variada).
- Obwarzanek (uma espécie de bagels salgadas, que se compram nas ruas).
- Bigos (uma espécie de estufado que leva vários tipos de carne, chucrute e vai acompanhado de batatas).
- Zupa Grzybowa (sopa de cogumelos).
- Zapiekanki (baguete cortada ao meio).
- Golonka (joelho de porco).
- Barszcz (sopa de beterraba).
- Pączki (um doce parecido com as bolas de berlim).
Bebemos:
- Piwo (cerveja)
- Vodka
- Kawa (café)
Porta sim, porta sim há restaurantes ou cafés-bar que nos convidam a fazer check-in e que mais parecem fotografias de polaroid. Nas ruas e nas praças, os mercados têm o seu charme. Comer uma Zapiekanki na Plac Nowy é experiência obrigatória.
Quanto tempo ficar?
Cracóvia é uma cidade em que todas as atrações ficam bem próximas umas das outras, por isso é possível conhecer toda a cidade em dois dias, de uma forma tranquila. E reservar um terceiro dia para ir conhecer os Campos de Concentração de Auschwitz-Birkenau e a Mina de Sal Wieliczka, que ficam fora da cidade. Não exclua a possibilidade de alugar carro. As estradas são excelentes e bem sinalizadas e dá muito mais liberdade para conhecer outros locais. Não se esqueça de contratar um seguro de viagens, adequado à sua aventura.

Detalhes
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oliraf89
Uma viagem com (e pela) História!
Maria Manuela Duarte
Vocês não andaram, voaram eeheheh!! ver tanto em tão pouco tempo.
É impressionante!! Mas o que mais me choca, por mais que veja é Auschwitz.
Patricia Moreirinhas
Vou segunda feira e estou ansiosa. As vossas dicas vão ver bastante úteis…Obrigada pela partilha e boas viagens…
Vera e Marcelo
Que bom Patrícia. Faça uma ótima viagem e depois dê feedback 🙂