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Trilho do Salto do Prego – Ilha de São Miguel, Açores

Fazer um trilho na Ilha de São Miguel é (quase) obrigatório, pois é uma boa forma de adentrar a natureza, ter um contacto mais próximo com a fauna e flora da ilha e ver quedas de água virgens.  De entre os 29 trilhos sinalizados, escolhemos o Trilho do Salto do Prego.

Designação: PRC9SMI – Trilho do Salto do Prego
Localização: Faial da Terra, Ilha de São Miguel, Açores
Distância: 4,5 quilómetros
Tipo de trilho: Circular, que inicia em Faial da Terra
Duração prevista: 2 horas
Folheto do trilho: ver aqui
Nível de dificuldade: Média
Características do trilho: Biodiversidade, quedas de água

Descida para Faial da Terra

A beleza deste trilho começa no caminho. Entre o verde dos campos e o azul do mar, deslizamos nas curvas da estrada que nos leva à terra que tem Terra no nome – Faial da Terra. Aqui se inicia o Trilho do Salto do Prego. Um trilho circular, com 4,5 quilómetros de extensão e que demora cerca de 2 horas a percorrer, que se pode prolongar se formos parando nos miradouros e na cascata. É um trilho classificado de dificuldade média, porém, se for iniciante, pode sentir algumas dificuldades devido às rochas e às fortes inclinações. Pelo caminho, a vegetação veste-se “à moda da casa”, com incensos e acácias, como espécies predominantes.

No início do percurso, caminhamos à margem da ribeira que, devido às chuvas frequentes, se mantêm com água durante todo o ano. Caminhar tendo a água como companheira é sempre uma inspiração de vida. Mais à frente encontramos uma ponte de madeira, e já na outra margem continuamos por um caminho com forte inclinação que nos leva à primeira bifurcação: Salto do Prego ou Sanguinho/ Faial da Terra. Ao número de galos e galinhas que povoam a bifurcação e que se chegam a nós para festas e fotografias, percebemos que estamos no bom caminho. Seguimos em direção a Salto do Prego e à sua cascata. O som da água vai-se tornando mais forte e eis que entre a vegetação aparece ela, com a força de quem nasce.

Por aqui nos demoramos, entre fotografias e descanso. O regresso faz-se pelo mesmo caminho. Na bifurcação viramos à direita, em direção a Sanguinho. Outrora um lar de famílias mais abastadas, que fugiam de Faial da Terra na altura das cheias, Sanguinho conquista-nos pela localização e pelas suas casas típicas dos Açores. Nos anos 60 ficou ao abandono devido ao forte processo emigratório da sua população para os Estados Unidos e para o Canadá. Neste momento, encontra-se em processo de requalificação, o que a torna numa lufada de ar fresco, ainda mais fresco do que o ar da montanha.

Depois de Sanguinho o caminho até Faial da Terra é sempre a descer. Um teste aos nossos joelhos, tal é a inclinação da estrada em paralelo, mas que nos brinda com uma paisagem que nos distrai do caminho.

Chegados a Faial da Terra. O almoço foi como gostamos… dentro do carro, virados para o mar, e a frase era só uma: “que ilha incrível, que país maravilhoso é este onde vivemos”.

Ver também (outros posts sobre os Açores):

Ver também (outros trilhos em Portugal Continental):

Detalhes
Outubro 2019
Marcelo Andrade @iremviagem
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