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Vinhais: o que fazer na “capital do fumeiro”

Vinhais é uma vila portuguesa, pertencente ao distrito de Bragança, no nordeste transmontano. E é conhecida por três expressões que o/a farão querer lá ir.

É a “Capital do Fumeiro”, nome dado graças à Feira do Fumeiro de Vinhais, que tem sido um grande atrativo que leva milhares de pessoas à Vila. A singularidade do fumeiro de Vinhais está no clima da região, na matéria-prima e no tempero. Consegue resistir?

É carinhosamente chamada de “Uma terra dos diabos“, porque tem uma tradição secular, que é única em Portugal. Na quarta-feira de cinzas, pessoas mascaradas de diabos saem à rua para “atormentar” a população. “Os Mil Diabos à Solta” são uma tradição enraizada na cultura vinhaense e é revivida, a cada ano, com toda a genuinidade de outrora. Ficaram curiosos/as, não ficaram?

E, por fim, Vinhais foi transformado num Ecomuseu, com o objetivo de aproveitar os seus recursos naturais e humanos, passando o território a ser visto como um museu vivo. Para os mais distraídos como nós, o Ecomuseu é um conceito de museus, que surgiu na década de 70, onde as comunidades locais participam e interagem tornando o espaço um lugar que privilegie a memória e a identidade locais.

Um ecomuseu é “um espelho em que a população se olha para se reconhecer”. Bonito, não é?

O Ecomuseu de Vinhais é divido em núcleos temáticos que nos oferecem circuitos diversificados, desde o património arquitetónico, monumental e arqueológico, às atividades económicas e tradicionais, Festas e Romarias, passando pelo património natural e museológico. Quem melhor do que um antigo contrabandista e guarda fiscal para nos explicar que “onde há raia há contrabando”? Quem melhor do que um “Máscaro” para nos contar os significados das festas e romarias? Quem melhor do que as pessoas da terra para falar, com sotaque transmontano, sobre lendas e tradições?

Foi a primeira vez que estivemos em Vinhais e quando lá chegamos não adivinhávamos a riqueza culturais e patrimonial que estávamos prestes a conhecer.

Neste sentido, partilhamos um pouco da nossa experiência nesta visita de dois dias a Vinhais. Precisam de mais argumentos? Aqui fica uma mão cheia deles.

CONTEÚDOS DO ARTIGO

1. Trilhos de natureza: o percurso Biospots (Alto de Ciradelha)
2. O Parque Biológico de Vinhais
3. O “sítio de Vinhaes”… era assim que se escrevia

– O que visitar na Vila
– Aldeia de Dine
– Aldeia de Moimenta
4. Provar a gastronomia
5. Guia Prático
– Como ir
– Quando ir
– Onde ficar
– Sugestões de outras atividades a fazer no âmbito do Projeto “9 Passos”, a partir de Vinhais

1.
trilhos de natureza: o PERCURSO BIOSPOTS (ALTO DA CIRADELHA).

Vinhais tem alguns percursos pedestres interessantes, com extensões e níveis de dificuldade diferenciados. Não podemos esquecer que parte do concelho está integrado no Parque Natural de Montesinho.

Nós fizemos o Percurso Biospots, que é um trilho de pequena rota, e um dos percursos naturais proposto pelo Projeto “9 Passos” (ler a caixa de texto em baixo). Este percurso aborda um tema fascinante: as borboletas. Aliás, para quem não sabe, a zona de Vinhais é considerada um verdadeiro “hotspot” de diversidade biológica, destacando-se uma grande diversidade de borboletas diurnas, algumas exclusivas desta região. Vimos algumas, mas a borboleta cauda-de-andorinha é incrível. Para poder tirar o potencial máximo deste percurso, o período aconselhado para visitação é a primavera.

Pegamos no telemóvel, abrimos a App NovePassos e começamos o percurso.

São 1,6 km que se iniciam no Parque Biológico de Vinhais e que nos levam por bosques de carvalho até ao Alto da Ciradelha, que fica a 1020 m de altitude. É uma área aberta, com imponentes rochas graníticas e com vestígios de um povoado proto-histórico (Castro da Ciradelha), provavelmente da Idade do Bronze. De lá de cima a paisagem é de perder de vista. Parem um pouco por lá e aproveitem este miradouro natural.

9 PASSOS, 9 CONCELHOS, 1 DESTINO NATURAL: TRÁS-OS-MONTES

Trás-os-Montes fica no nordeste de Portugal e é formado por nove concelhos: Alfândega da Fé, Bragança, Macedo de Cavaleiros, Miranda do Douro, Mirandela, Mogadouro, Vila Flor, Vimioso e Vinhais. Partilham três Parques Naturais: Montesinho, Douro Internacional e Vale do Tua. Dividem-se em duas regiões: a região da Terra Fria que está no extremo Nordeste e engloba os concelhos raianos de MogadouroMiranda do DouroVimiosoBragança e Vinhais, e a região da Terra Quente que inclui os concelhos de Alfândega da FéMacedo de CavaleirosMirandela Vila Flor. E têm tradições únicas como as Festas de Inverno, o Entrudo e as máscaras, que têm colocado esta região nas “bocas do mundo”, principalmente quando os caretos de Podence foram classificados como Património Mundial, pela UNESCO.

Esta pertença comum, fez nascer um projeto, cheio de potencial, chamado “9 Passos nas Terras de Trás-os-Montes”, que tem como objetivo dar a conhecer a natureza, a biodiversidade, a geologia e a paisagem da região. Nove municípios, nove percursos temáticos, uma extraordinária riqueza natural. Em cada passo é proposto um percurso que caracteriza e distingue as áreas naturais onde se insere e que pode ser acedido através de uma app, que funciona também offline, e onde podemos aceder à descrição detalhada dos percursos e respectivo tema. No final, podemos carimbar o nosso “Passaporte Natural”.

Dezoito bloggers da ABVP – Associação de Bloggers de Viagem Portugueses aceitaram este desafio e rumaram a Trás-os-Montes. Nós juntamo-nos ao Blog Hit the Road e fomos explorar Vinhais. Vejam nas nossas stories do instagram algumas das aventuras.

Apesar de o Percurso Biospots terminar no Alto de Ciradelha, recomendamos que faça o trilho circular de volta ao Parque Biológico de Vinhais. Vai começar a descer e encontrará o Baloiço da Chouriça que lhe dará uma outra panorâmica muito bonita da região. Tire a fotografia da praxe. Daí para a frente o caminho fura o bosque que se intensifica sempre que olhamos para ele. É extraordinário. Se tiver sorte, ainda pode avistar algum veado, corço, esquilos ou raposas. Ao chegar ao fim do percurso não perca a oportunidade de visitar o Parque Biológico, caso não esteja lá alojado.

2.
O PARQUE BIOLÓGICO DE VINHAIS

O Parque Biológico de Vinhais (PBV) está localizado no Viveiro Florestal de Prada, a 3km do centro de Vinhais, e foi criado com 3 grandes objetivos: a interpretação da paisagem da região, nas componentes naturais, culturais e de educação ambiental; a conservação da natureza e promoção da biodiversidade; e o desenvolvimento do turismo, em especial do ecoturismo, do recreio e lazer.

Quem resiste… ao Bambi?

Quando os vimos ao longe, os olhos cresceram e aceleramos o passo para não os perder. Era o Bambi. Estávamos no Parque Biológico de Vinhais (PBV), em pleno Parque Natural de Montesinho, um lugar a descobrir.

Quem quiser conhecer o Parque pode fazê-lo em duas modalidades: ficando lá alojado ou visitando o Parque por um dia.

O alojamento pode ser no Parque de Campismo, nos Pod’s e bungalows de madeira ou na Hospedaria do Parque (para mais informações ver, em baixo, o Guia Prático – Onde ficar). Quem fica alojado no Parque, tem acesso a todo o seu espaço e atividades.

As visitas ao PBV podem ser feitas com ou sem acompanhamento de um guia (ver horários e preços aqui). Se optar por uma visita guiada (técnico do PBV) deve fazer a marcação prévia. Na nossa opinião, as visitas guiadas são uma mais valia porque lhe permitirá um conhecimento melhor das diferentes espécies de animais autóctones, bem como as plantas e a geologia constituinte da região. Sabia que em Portugal só existem três raças de porcos autóctones (a raça bísara, alentejana e a raça malhada de alcobaça), e quatro raças de galinhas portuguesas (Pedrês, Branca, Amarela e Preta lusitana)?

Nesta visita pode ver os animais, fazer atividades e visitar os diferentes centros interpretativos (Centro micológico, o jardim botânico, Centro de Interpretação do Lobo Ibérico e o Centro de raças autóctones).

Para os mais aventureiros, há sempre o Parque Aventura.

O Parque Biológico de Vinhais é um presente. Não basta ir, é preciso curtir.

Quem resiste?

3.
o “SÍTIO DE VINHAES”… ERA ASSIM QUE SE ESCREVIA

Não sei se acontece com vocês, mas o que mais nos fascina no património arquitetónico de um lugar é imaginá-lo no seu tempo e época histórica, contextualizá-lo na sua geografia e colocar pessoas dentro. Nem sempre os edifícios estão nas melhores condições, mas todos eles contam uma história da região, eivada de lendas, segredos e curiosidades.

Não será novidade para ninguém dizer que a história da vila de Vinhais se encontra intimamente ligada à construção do seu castelo e muralha medievais. Não fosse ela uma vila raiana. Que tem pelourinhos, pontes medievais, igrejas, capelas e conventos, solares e casas brasonadas. Então, o que faz a diferença, perguntam vocês? A diferença está na história que contam, nos pormenores que ostentam e na arquitetura popular que as complementa, como são exemplo, os materiais de construção das casas (granito e lousa) ou as construções comunitárias, como os moinhos e os fornos de pão, os pombais, os fornos de cal ou as forjas.

Hoje é Vinhais, mas já se escreveu Vinhaes, e isso faz toda a diferença!

O que visitar em Vinhais – vila
  • Burgo Medieval
  • Castelo e Muralha Medieval (século XIV, Monumento Nacional, desde 1947)
  • Casa da Vila – Centro de Interpretação da Natureza do Parque Natural de Montesinho
  • Pelourinho de Vinhais
  • Fonte do Cano
  • Igreja Matriz da Nossa Senhora da Assunção
  • Igreja de São Facundo (Monumento classificado, desde 1978)
  • Convento de São Francisco
  • Solar dos Condes de Vinhais (atualmente o Centro Cultural de Vinhais)
  • Centro Interpretativo do Porco e do Fumeiro
  • Parque Verde de Arte e Ofício

O concelho e Vinhais é bastante grande e as suas aldeias e povoamentos estão bastante dispersos, o que exige uma visita com tempo. Além disso, não podemos esquecer que Vinhais é um Ecomuseu, que tem nas suas paisagens e gentes toda a história contida. Neste sentido, há alguns lugares que não deve perder:

Aldeia de Dine

Nesta aldeia pode visitar a Lorga de Dine e os Fornos de Cal, preferencialmente na companhia da D. Judite Lopes, filha da terra, e que vive mesmo ao lado da Igreja e do Núcleo Interpretativo da Lorga de Dine. Ao ritmo da sua voz, de como quem está a contar uma história, ficamos a conhecer os fornos de cal, que deixaram de funcionar na década de 60, e onde se fazia a cal para argamassa e também para pintar as casas. Alguns foram do seu pai. Um pouco mais abaixo, fechada a cadeado, está a Lorga, uma gruta que foi alvo de uma extensa prospeção arqueológica em 1964 e onde foram descobertos vestígios de ocupação humana datados da Pré-História recente e da Proto-História, em exposição no Centro Interpretativo. D. Judite não esconde a tristeza de não se ter protegido a Lorga do vandalismo, e por isso guarda aquela chave como um tesouro… o tesouro que é a sua terra.

Aldeia de Moimenta

A Aldeia de Moimenta (da Raia) fica a cerca de 24 km de Vinhais, mesmo junto à fronteira, em pleno Parque Natural de Montesinho, o que dá a esta aldeia características particulares. Sendo ponto de passagem transfronteiriço era, também, rota de contrabando. Ao estarem tão isolados mantiveram vivo, durante muito tempo, o sentido do comunitarismo. E oferece-nos um lugar mítico – a Fraga dos Três Reinos – que perdura da Idade Média ao marcar a fronteira entre os Reinos de Portugal, Castela e Leão, e Galiza.

Moimenta é uma aldeia grande, com vários ponto de interesse que merecem a nossa visita:

  • Igreja de São Pedro
  • Fonte dos Canos
  • Casa senhorial dos Ataíde
  • Moinhos em cadeia, em granito e lousa
  • Forja e Fornos Comunitários
  • Museu do Contrabando (abertura mediante o pedido à Junta de Freguesia)
  • Ponte das Vinhas (e o caminho medieval até lá)
  • Fraga dos Três Reinos – marco geodésico e formação granítica

A visita foi feita na companhia do Sr. Duarte Pires, atual presidente da junta, e antigo contrabandista e guarda fiscal. Pode parecer estranho, mas não é, quando entendemos que “onde há raia, há contrabando”.

“onde há raia, há contrabando”.

Museu do Contrabando, Moimenta

Num Portugal pobre e onde não existia circulação livre de pessoas e bens, o contrabando era uma forma de equilibrar o orçamento familiar. Havia diferentes rotas, diferentes graus de dificuldades, mas também diferentes compensações em dinheiro. 100 pesetas para viagens mais curtas, 200 pesetas para os mais audazes. A vida dá voltas e o Sr. Duarte passou de contrabandista a guarda fiscal, mas acho que ainda deve cantarolar “Sou contrabandista | De amor e saudade | Transporto no peito | A minha cidade” (Paco Bandeira).

(Nota: a aldeia tem um café de apoio, mas não tem restauração)

A terra de Vinhais é um dos mais belos retalhos da província transmontana – belo na paisagem pitoresca de tonalidades encantadoras…

Guia do Ecomuseu de Vinhais

Outras sugestões:
– Sabiam que as praias fluviais da Ponte de Soeira, Ponte da Ranca e Ponte de Frades, em Vinhais, foram galardoadas com qualidade de ouro, por causa das excelentes condições da água balnear destas praias do rio Tuela e rio Rabaçal? Para mais informações, veja no site da Rota da Terra Fria Transmontana.
– O concelho de Vinhais tem vários vestígios de extração mineira, alguns locais datados da época romanização (e.g. Gruta da Forginha e as Minas de Ouri)

4.
Provar a gastronomia

Diz o povo que não há como nos sentarmos à mesa para conhecer uma região. E é bem verdade! Em Trás-os-Montes a gastronomia tem as marcas identitárias da geografia e dos costumes das suas gentes. Não é por acaso que a expressão “doses nortenhas” significa “muito”, e que “gastronomia transmontana” significa “muito do que é bom”. Mesas fartas, sabores autênticos, produtos de qualidade, dietas impossíveis!

Em Vinhais não é exceção. Além da posta mirandesa, do cabrito, da feijoada à transmontana, das carnes de caça (veado, javali, perdiz), do butelo com cascas, dos cogumelos e do pudim de castanha, Vinhais oferece-nos, também, outros sabores. Os cuscos, as trutas do Tuela e os peixinhos do rio fritos, o rodeão assado e o cordeiro. As alheiras e o fumeiro (“Salpicão de Vinhais” e a “Chouriça de Carne de Vinhais”) feitos do porco de raça bísara, que são produtos com Indicação Geográfica Protegida (IGP).

Cuscos ou couscous/cuscuz?

Em Vinhais?

Devem ser algumas das questões que vocês se estão a fazer!

Para nós foi uma novidade quando nos disseram que os cuscos são um produto típico de Vinhais. Se Trás-os-Montes não teve muitas influências da cultura muçulmana, de onde vem esta tradição? Uns dizem que remonta à conquista árabe do continente europeu, outros afirmam que ela foi trazida pelos judeus que se refugiaram em terras transmontanas, eles próprios herdeiros das tradições alimentares andaluzas e magrebinas.

Enquanto os historiadores se (des)entendem, vamos lá conhecer um pouco mais destes “grãos carregados de memória”, quer da história de quem trouxe a herança, quer das mulheres que, pacientemente, o produzem e lhe conferem identidade regional. Conhecemos a D. Lurdes Diegues, da aldeia de Paçô, que é uma das artistas que dá nova vida e roupagem à farinha que se espalha na masseira e que é delicadamente salpicada e “torcida”. Sim, porque a produção dos cuscos é uma arte que exige mãos hábeis, perícia e muito amor pelo que se faz. Vimos o processo de produção e provamos a iguaria. Como não ficar fascinados?

Deixamos aqui algumas sugestões de Restaurantes onde comemos e gostamos. Todos eles são restaurante familiares e muito acolhedores. Para entradas terá sempre a alheira de Vinhais e o fumeiro bem caseiro.
– O Restaurante Vasco da Gama, tem no cordeiro a sua grande especialidade.
– No Restaurante O Silva, comemos o rodeão assado, a posta e experimentamos as trutas do Tuela.
– No Restaurante Paulus não perca os Cuscos com salpicão.
– No Restaurante Delfim, o leitão de porco bísaro é uma das suas especialidade.

5.
Guia prático para Visitar Vinhais

Como ir

Vinhais fica a cerca de 200 km do Porto e a quase 500 km de Lisboa.

A melhor forma de se deslocar é de carro e, se o fizer, aproveite a road trip porque a paisagem vai pedir-lhe tempo.

Se sair do Porto as indicações são as seguintes: A4 até à saída 33 – Mirandela Norte e depois apanhar a N103 em direção a Vinhais. Se vier de Lisboa, apanhe a A1 para Norte e depois de estar na A4 deve seguir o mesmo percurso indicado para quem sai do Porto.

Há também a possibilidade de ir na Rede Expresso, mas sai de Bragança.

quando ir

Vinhais pode ser visitada durante todo o ano, já foi tempo em que o ditado popular “9 meses de inverno e 3 meses de inferno” era levado à risca. Pode fazer escapadinhas em qualquer estação do ano, potenciando o que cada uma oferece. Se puder juntar uma visita a Vinhais a uma das Festividades ou romarias locais, terá um programa completo. Deixamos aqui algumas propostas:

  • Feira do Fumeiro | fevereiro
  • “Máscaros” (Vila Boa de Ousilhão) | Carnaval
  • Mil Diabos à Solta em Vinhais | Carnaval
  • Dia dos Diabos (Vinhais) | Quaresma – Quarta Feira de Cinzas
  • Romaria de Santo António | 1.º domingo de setembro
  • Rural Castanea-Festa da Castanha de Vinhais | outubro
  • Festa da Cabra e do Canhoto (Cidões) | 31 de outubro
  • Festa dos Rapazes e da Galhofa em Ousilhão | 25 e 26 de dezembro
  • Festa de Santo Estevão (Travanca) | 26 e 27 de dezembro
  • Festas dos diferentes concelhos

As Festas de Inverno são o ponto forte de toda a região de Trás-os Montes, um ciclo festivo de ritos sagrados e profanos que, no Concelho de Vinhais, têm lugar entre a noite de 31 de outubro e a Quarta-feira de Cinzas.

Outras leituras que lhe podem interessar:

onde ficar

Vinhais é uma vila pequena e não tem muita oferta de hotelaria e alojamento.

O mais procurado é o Parque Biológico de Vinhais que oferece alojamento em Parque de Campismo, nos Pod’s e bungalows de madeira, que podem ser de tipologia T1 a T4, equipados, e com vista para a piscina biológica. Também é possível ficar alojado na Hospedaria do Parque, como foi o nosso caso, que está instalada num antigo solar setecentista da aldeia de Rio de Fornos (situado fora do PBV). Esta unidade tem capacidade para 50 hóspedes, com dois 2 quartos duplos e vários dormitórios, e espaços comuns (refeitório, salas e balneários).

Para além do Parque Biológico existem várias opções de turismo rural, que podem ser consultados aqui.

sugestões de outras atividades a fazer no âmbito do projeto “9 passos”, a partir de vinhais

Já temos o primeiro carimbo no “Passaporte Natural”.

Começamos pelo Percurso Biospots, em Vinhais, e já estamos de braços abertos para abraçar os outros 8 Passos que se seguem:
Percurso do Sabor | Lagos do Sabor – Alfândega da fé
Percurso do Carvalho | Veados – Bragança
Trilho Quercus | Aves aquáticas do Azibo – Macedo de Cavaleiros
Percurso de São João das Arribas | Abutres – Miranda do Douro
Percurso de Vale de Lobo | Bosques de sobreiro e zimbro – Mirandela
Percurso da Cascata da Faia da Água Alta | Cascata da Faia da Água Alta – Mogadouro
Percurso Vilarinho das Azenhas a Ribeirinha | Galerias ripícolas do rio Tua – Vila Flor
Percurso do Castelo de Algoso | Fauna do rio Angueira – Vimioso

Um carimbo em troca de uma imersão na natureza e uma barrigada de coisas boas. Digam lá que a ideia não é genial! Peça já o seu passaporte e comece esta viagem por Trás-os-Montes.

Temos a certeza que não se vai arrepender.

⭐⭐⭐⭐⭐

Fizemos esta visita a Vinhais em parceria com a CIM-TTM – Comunidade Intermunicipal das Terras de Trás-os-Montes e não podemos deixar de agradecer a disponibilidade, a hospitalidade e a simpatia com que fomos recebidos por todas as pessoas e locais por onde passamos. Um agradecimento especial à Dina Santos, ao Sr. Carlos Sarmento e ao Luis Meirinho. As fotografias tiradas e o texto escrito refletem a nossa experiência.

Esperamos que as nossas sugestões e imagens vos inspirem a ir e ajudem a preparar a viagem. Alguma dúvida ou questão, partilhem connosco. Escrevam nos comentários e nós responderemos brevemente.
E já sabem… o importante é IR!

Detalhes
junho de 2021
Marcelo Andrade, do Ir em Viagem
Agradecimentos

Visita realizada nos dias 25 a 27 de junho de 2021, no âmbito do projeto “9 Passos nas Terras de Trás-os-Montes”
Parceria:
CIM-TTM
Parque Biológico de vinhais
Município de Vinhais

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