Visitar Matosinhos através de 12 experiências
Neste artigo pretendemos partilhar doze experiências que podem ter numa visita de dois dias a Matosinhos.
Vivemos no Norte do país e, talvez como muitos/as de vocês, já perdemos a conta das vezes que fomos a Matosinhos. Nesta última visita, organizada pela Câmara Municipal de Matosinhos, percebemos que afinal conhecíamos muito pouco.
Matosinhos é uma cidade do Norte de Portugal que faz fronteira com Vila do Conde, Maia, Porto e o Oceano Atlântico. A sua posição geográfica deu-lhe as características que a definem. O cosmopolitismo da cidade do Porto, as tradições piscatórias de Vila do Conde, as tradições rurais da Maia (que também lhe dá a proximidade ao aeroporto) e tudo o que o Oceano lhe escancarou – praias a perder de vista, ter uma das mais importantes portas do Grande Porto: o Terminal de Cruzeiros e o Porto de Leixões, uma forte indústria conserveira e peixe fresco.
Sabiam que…
📍 Uma pessoa natural de Matosinhos chama-se matosinhense.
📍 Matosinhos ostenta a marca W’BF – World’s Best Fish.
📍 A Praia de Matosinhos é perfeita para os iniciantes no surf.
📍 O Caminho Português da Costa para Santiago de Compostela passa por Matosinhos.
📍 A praia de Matosinhos tem uma lenda que a associa a um dos maiores símbolos da tradição jacobeia, a concha de vieira.
📍 O Arquiteto Siza Vieira é natural de Matosinhos.
📍 O edifício da Casa de Chá e a Piscina das Marés foram classificadas, em março de 2011, Monumentos Nacionais.
📍 A Festa do Senhor de Matosinhos tem mais de 700 anos.
📍 Matosinhos tem um roteiro de Arte Urbana.
📍 O Centro de Produção do Super Bock Group está sediada em Leça do Balio, Matosinhos
Matosinhos é para ser palmilhada, e conhecer uma cidade a caminhar é encontrar muitas surpresas.
Vamos conhecê-las?
1. Percorrer o Passeio Atlântico
2. Visitar o Titan e o Terminal de Cruzeiros do Porto de Leixões
3. Fazer batismo de surf
4. Desfrutar das praias (que são mais do que praias)
5. Caminhar pelos passadiços de Matosinhos
6. Subir ao Farol de Leça
7. Pass(e)ar pelo Mercado Municipal
8. Visitar a Conserveira Pinhais
9. Experimentar o mar à mesa
10. Fazer um roteiro pela arquitetura contemporânea
11. Apreciar os murais de arte urbana
12. Fazer um roteiro pelo património cultural e religioso
ONDE (GOSTAMOS DE) DORMIR
COMO CHEGAR
1. percorrer o Passeio Atlântico
Se acham que é apenas um passeio à beira-mar, enganam-se.
O Passeio Atlântico é um dos maiores passeios marítimos de Portugal, com 19 metros de largura e 740 metros de extensão, projetado pelo arquiteto Souto Moura. Este Passeio estende-se ao longo da Praia de Matosinhos, que nos oferece uma extensa faixa de areia, cheia de vida e atividades, dentro e fora de água. Aliás, ao longo da praia encontrará várias escolas de surf, mas sobre isso já vos falaremos de seguida (ver ponto 3).
No início deste Passeio podem encontrar a escultura famosa da artista americana Janet Echelman, “She Changes”, mais conhecida como “Anêmona” e, no final, uma das esculturas mais importantes da cidade, “Tragédia do Mar”. Ambas pretendem homenagear os pescadores.
Curiosidade: A escultura “Tragédia do Mar”, da autoria de José João Brito, de 200, evoca aquela que foi a maior tragédia marítima de que há registo na costa portuguesa, em dezembro de 1947, quando uma grande tempestade fez naufragar ao largo de Leixões diversas embarcações de pesca, provocando a morte de 152 tripulantes, deixando 72 viúvas e 152 órfãos.
No final desta avenida foi construído um novo centro de apoio aos peregrinos que estão a fazer o Caminho Português da Costa para São Tiago de Compostela. Apesar de o percurso oficial ser pelo interior da cidade, o mar chama os peregrinos que, entre o Passeio Atlântico, cheio da vida da cidade, e os passadiços sobre as arribas e dunas que ladeiam as praias de Matosinhos (ver ponto 4), terão uma etapa inesquecível, cheia de lendas, história, mar e peixe fresco.
Curiosidade: Foi neste extenso areal que, segundo conta a lenda, teve origem a associação das conchas das vieiras ao Caminho de Santiago. No ano de 4, um nobre cavaleiro chamado Cayo Carpo entrou mar adentro cavalgando miraculosamente sobre as águas em direção a uma embarcação que levava o corpo do Apóstolo Santiago em direção à Galiza. Logo ali, o cavaleiro romano converteu-se ao cristianismo e regressou a terra totalmente coberto (“matizadinho”) por vieiras. E assim também se explica a origem lendária do nome“Matosinhos.
Um pouco mais à frente, encontram o Zimbório do Senhor do Padrão, que está classificado como Monumento Nacional desde 1971 e que assinala o local onde, segundo a lenda, terá dado à costa, no ano 124, a imagem do Bom Jesus de Matosinhos. O zimbório está integrado numa pequena zona verde e arborizada, excelente para passeios e descanso.
E é por este mesmo caminho que podemos aceder ao Terminal de Cruzeiros e visitar o Titan (ver ponto 2) ou entrar numa das zonas de restauração mais importantes da cidade, onde se concentram muitos restaurantes e marisqueiras nas imediações do porto e da lota (ver ponto 9)
2. Visitar o Titan e o Terminal de Cruzeiros do Porto de Leixões
Ao caminhar pelo Passeio Atlântico é impossível não os ver. Eles marcam a paisagem de Matosinhos.
Quando chegamos perto percebemos porque lhe chamaram Titan. Um guindaste de ferro, a vapor, construído em 1888, com capacidade de levantar 50 toneladas de pedra, que marca o património industrial português pela importância que teve na construção do Porto de Leixões, em Matosinhos. Colossal e imponente são as palavras que o definem. E se vos dissermos que esta relíquia de 17 metros de altura e 69 de comprimento renasceu e está aberto a visitas? Vão perder?
Info: o Titan pode ser visitado às sextas, sábados e domingos, entre as 10:00 e as 17:00. Veja mais informações aqui.
A poucos metros do Titan, o novo Terminal de Cruzeiros. Nunca lá tínhamos estado, mas ficamos rendidos à beleza do edifício. A cor branca ondulante com paredes que parecem escamas e a luz, a tranquilidade e o mistério que contrastam com o paredão de granito, constroem a sua personalidade. O edifício não é muito grande nem muito alto, mas nele cabem muitos sonhos. Da sua cobertura toca-se o céu, apesar de estarmos tão perto da terra, e no seu interior uma simbiose perfeita de funções. Do lado do mar, é cais de (des)embarque, do lado da terra, acolhe o Parque de Ciência e Tecnologia do Mar da Universidade do Porto. Ele é um passo de dança perfeito e até o nevoeiro lhe fica bem.
Info: O Terminal de Cruzeiros está aberto ao público para visitas. Cada entrada tem o custo de 5€ por pessoa.
Curiosidade: Sabem a que é que se deve o nome Porto de Leixões? Na foz do estuário de Leça existia um conjunto de grandes rochedos (também chamados de leixões) que formavam uma barreira natural. Foi então que na segunda metade do século XIX (entre 1883 e 1895) se começou a construir um porto, considerando uma das maiores obras de engenharia realizada em Portugal nesse século.
3. Fazer batismo de surf
A praia de Matosinhos é muito procurada pelos amantes de surf, por ser, dizem os entendidos, ideal para as primeiras aprendizagens. Como nunca surfamos foi aqui que tivemos uma aula na escola Onda Pura. Além do surf, esta escola é forte, também, em mais duas modalidades, o Stand Up Paddle e o Skate.
O que nos oferecem? Diversão e aventura. Com eles podemos ter aulas ou outras atividades, individuais ou de grupo, e alugar material. Para mais informações, vejam aqui
4. desfrutar das praias (que são mais do que praias)
Além da praia de Matosinhos, que nos permite visitar e fazer tudo o que descrevemos até ao momento, há outras que não devem perder, seja para um passeio à beira-mar, seja para estender a toalha.
Matosinhos tem muitas praias e algumas delas oferecem-nos muito mais do que o areal e mar. Querem saber porquê?
✔️ Praia de Leça da Palmeira é uma praia com um extenso areal, mas que tem como ex-libris o conjunto de piscinas projetadas pelo arquiteto Siza Vieira, conhecidas como Piscina das Marés. Afinal de contas, ela não é apenas uma piscina normal (sobre ela vamos voltar a falar no ponto 10).
Info: A Piscina das Marés só abre durante a época balnear (sensivelmente entre o dia 15 de junho a 15 setembro).
✔️ Praia Azul ou da Conchinha é uma praia pequena e rochosa que tem como vizinhas a Capela da Boa Nova e a famosa Casa de Chá da Boa Nova, projetada pelo Arquiteto Siza Vieira e gerida pelo Chef Rui Paula (ver ponto 10).
Curiosidade: Foi neste local que, em janeiro de 1913, encalhou o o grande paquete inglês Varonese que transportava 221 passageiros. As violentas condições atmosféricas tornaram o salvamento numa operação extremamente difícil e arriscada, mas foram salvas 190 pessoas.
✔️ Praia do Aterro oferece-nos uma envolvente de vegetação natural que circunda todo o areal e onde podemos encontrar dois dos mais conhecidos bares de praia, o Xiringuito e o L´Kodak. Ambos são perfeitos para um final de dia, a ver o pôr-do-sol e a brindar à vida.
✔️ Praia da Memória que tem uma paisagem de dunas muito particular e única e que conta com um elemento histórico incontornável que é o Obelisco da Memória.
Info: Tirando a Praia de Matosinhos, pela sua centralidade na cidade, o conjunto destas praias oferece ao visitante muito espaço de estacionamento gratuito e infraestruturas de apoio. Para nós um ponto muito positivo.
✔️ Praia de Angeiras, em Lavra, fica na aldeia piscatória que lhe deu o nome e onde as embarcações e os utensílios de pesca são o elemento decorativo mais especial. Não fosse ela uma das últimas comunidades de pesca artesanal da região. É uma praia que ganha, por isso, na genuinidade das suas gentes e na tradição. A aldeia é caracterizada pelas casinhas pequenas, com cores garridas e ruas estreitas, um mercado onde “as sardinhas sabem a marisco”, e uma oferta gigante de restaurantes onde o mar se serve à mesa (ver ponto 9).
Uma outra característica desta praia são os vestígios arqueológicos de quatro dezenas de tanques escavados nas rochas que testemunham a produção industrial da conserva de peixe na época romana (séculos III-IV d.C.). Como normalmente estes tanques estão submersos, foi feita uma réplica que pode ser observada do passadiço que percorre o litoral. Pela sua raridade e importância, foram classificados como Monumento Nacional, desde 1970.
5. CAMINHAR PELOS PASSADIÇOS DE MATOSINHOS
Podemos percorrer todas estas praias a pé por um passadiço de madeira que foi criado para nos proporciona boas caminhadas sempre ao pé do mar. Atualmente este passadiço integra o Caminho Português da Costa para Santiago de Compostela e, por isso, entre caminhantes e desportistas, teremos sempre a presença assídua dos peregrinos.
6. Subir ao Farol de Leça
Portugal está cheio de faróis. 53, conta a Direção de Faróis. Na verdade, nada que nos surpreenda, não tivéssemos nós uma história marítima tão incrível, cheia de grandes descobridores e velejadores espalhados por todo o mundo. Se os faróis são, hoje, um património inestimável que começou a ser construído por volta do sec. XVI, eles são, acima de tudo, um caminho de regresso a casa, uma luz guia que nunca se apaga. E isso torna-os ainda mais especiais, não é?
Visitamos o Farol de Leça ou da Boa Nova, no concelho de Matosinhos, e nem imaginam o quanto aprendemos na visita guiada. Sabiam que foi inaugurado em 1926 e que tem 46 metros de altura? Que para alcançar o topo é necessário subir em caracol 225 degraus, mas que quando lá chegas a paisagem é incrível? Sabiam que a luz que emite tem um alcance de cerca de 52 kms? E que cada farol tem o seu sinal luminoso, uma espécie de assinatura que é feita de uma combinação de diferentes durações e ritmo de sequência de luz? Sabiam que todas as quartas-feiras, durante a tarde, podem visitar o farol gratuitamente? O mar até pode estar bravo, mas no farol há sempre terra-à-vista!
Info: O Farol de Leça pode ser visitado todas as quartas-feiras entre as 14h e as 17h (a última entrada é ás 16h30).
7. Pass(E)ar pelo Mercado Municipal
Há sempre muita alma e tradição nos mercados que são, em quase todos os países, lugares de visita e passagem obrigatória. O Mercado Municipal de Matosinhos não é diferente. O que chamou mais a nossa atenção foi a associação entre os espaços mais tradicionais – as bancas das frutas e legumes e o afamado mercado de peixe e marisco – e os espaços de modernidade, que vão desde o design do edifício, aos restaurantes que nos oferecem a possibilidade de cozinhar peixes escolhidos por nós das bancas do mercado, até às galerias artísticas.
8. Visitar a Conserveira Pinhais
Fundada em 1920, a Conserveira Pinhais é uma relíquia-viva das origens industriais de Matosinhos e a visita guiada à Fábrica foi uma grande surpresa, daquelas que não se esquece. Um bilhete que nos dá acesso à história centenária do processo de fabrico e do segredo que está contido nas latas de conversa Nuri e Pinhais. No final, podemos embrulhar as latas e fazer uma prova das conservas que são produzidas.
Família, tradição e ser único, são os nossos lemas
Conserveira Pinhais
Como não queremos ser spoilers, deixamos os detalhes para a vossa visita. Só vos podemos garantir que vale muito a pena.
Info: As visitas guiadas devem ser agendadas previamente e têm o custo de 14€ por pessoa. Se for durante a semana terá a oportunidade de assistir ao processo produtivo (com as devidas distâncias, claro!), se for ao fim de semana, não terá lá os/as trabalhadores/as nas linhas de produção, mas terá acesso ao espaço. Pode ver toda a informação aqui.
9. Experimentar o mar à mesa
A oferta de restaurantes em Matosinhos é impressionante. Não é por acaso que lhe chamam a grande “sala de jantar” do país. Como vivemos relativamente perto de Matosinhos, sempre que queremos comer peixe e marisco o GPS já conhece o destino.
Partilhamos aqui alguns restaurantes que recomendamos por termos experimentado as suas iguarias e consideramos que têm uma boa relação preço-qualidade. Mas a oferta é muita e diversificada e já temos mais uns quantos na lista para ir experimentar.
- Lage Senhor do Padrão, Matosinhos
- Tito I, Matosinhos
- Sushi no Mercado, Mercado de Matosinhos
- A Margarida, Leça da Palmeira
- Alves, Leça da Palmeira
- Lobo do Mar 1894, Lavra
10. Fazer um roteiro pela arquitetura contemporânea
Matosinhos é um mimo para arquitetos e apreciadores de arquitetura, particularmente pela presença de vários trabalhos de arquitetos nacionais renomados como Siza Vieira, Souto Moura ou Fernando Távora.
Percebemos pouco de arquitetura, mas rendemo-nos às explicações de como a obra reflete a inspiração e de como os espaços são pensados e construídos para filtrar sensações e emoções. A escala, a cor, a luz.
Por isso, recomendamos que comecem a visita pela Casa da Arquitetura que é um espaço de divulgação e afirmação da arquitetura junto da sociedade. Aqui terão acesso a várias exposições, atividades e itinerários (que podem ser consultadas aqui).
A arquitetura é a vontade de uma época traduzida em espaço.
Mies van der Rohe
A partir da Casa da Arquitetura poderão, também, organizar a visitar a outros espaços e obras do Arquiteto Siza Vieira:
✔️ A Piscina das Marés que é “um labirinto sensorial que nos leva até uma piscina inserida na paisagem natural”. Na verdade, nunca tínhamos percebido a beleza daquele edifício até nos explicarem a essência da arquitetura brutalista. Ficaram curiosos/as? Então marquem uma visita guiada.
✔️ A Casa de Chá da Boa Nova foi a sua primeira obra e está construída sobre as rochas a poucos metros do mar. Hoje, é abraçada pelo projeto do Chef Rui Paula, brilhando não apenas nos roteiros internacionais de arquitetura, mas nos guias Michelin. Quando se junta a audácia arquitetónica e a criatividade e glamour da cozinha só pode resultar um projeto como este.
Piscina das Marés Casa de Chá
✔️ A piscina da Quinta da Conceição.
✔️ A Casa de família na rua Roberto Ivens que nos permite viajar até à infância do arquiteto.
Info: As visitas são de terça-feira a domingo. A entrada custa 8€ para a Exposição Principal e 4€ para a Galeria da Casa. Para mais informações, ver aqui.
11. Apreciar os murais de arte urbana
E por falar em arte, há por aí fãs de arte urbana? Então sugerimos a visita a dois murais imperdíveis.
O Freedom Fighter, que está no centro da cidade de Matosinhos, do artista portuense Mr. Dheo, que pretendeu homenagear a resistência do povo ucraniano. Este mural fica na Rua Roberto Ivens, perto da praia e do Burger King.
O outro mural está em Leça do Balio, na rua da Lionesa, e foi pintado por 10 artistas de street-art de renome internacional, e oferece-nos uma experiência visual singular com intervenções que nos mostram, maioritariamente, a ligação de Matosinhos ao mar e à pesca.
Há muros com vida em Matosinhos.
12. Fazer um roteiro pelo património cultural e religioso
De entre os vários pontos de visita destacamos três experiências:
Fazer uma visita ao MuMa – Museu da Memória de Matosinhos – que está instalado no Palacete Visconde de Trevões e tem como grande missão divulgar e valorizar a memória histórica e cultural de Matosinhos. A visita oferece-nos muita interatividade e uma experiência de realidade virtual muito interessante.
Demorar-se na Igreja do Senhor Bom Jesus de Matosinhos que é um local de peregrinação e central numa das festas mais importantes da região, O Senhor de Matosinhos. Esta igreja guarda a imagem mais antiga de Cristo em Portugal, um Cristo crucificado, em tamanho natural, que pode ser venerado na capela-mor, feita de talha-dourada barroca.
Dica: Dentro do património religioso, ainda que fora da cidade de Matosinhos, um destaque para o Mosteiro de Leça do Balio que desempenhou um importante papel na assistência aos peregrinos de Santiago em Compostela.
Não há cultura e tradição sem festividades e romarias, por isso, viver a folia da Festa do Senhor de Matosinhos, que é a festa da cidade, é imperdível. Normalmente a festa decorre durante os meses de maio e junho, prolongando-se por quase três semanas, entre atividades religiosas, lúdicas, culturais e desportivas.
Info: Em 2022, a Festa do Senhor de Matosinhos será de 20 de maio a 12 de junho.
Onde (GOSTAMOS DE) dormir?
Nesta visita por Matosinhos ficamos alojados na Casa Rietsch – Sea, Heritage and Fun, que fica situada mesmo no centro da cidade e muito perto da praia (2 minutos a pé). Uma Casa onde te sentes em casa pela forma como está organizada e pela história de Família que conta. Um história ligada ao mar, às pescas e á indústria conserveira. Três pisos distintos, com decorações simples, mas que potenciem os seus traços arquitetónicos singulares. Os quartos têm todas as comodidades necessárias e deles rapidamente acedes a um jardim com esplanada onde, nos dias bons, podemos tomar o pequeno almoço.
Outros alojamentos que recomendamos:
Four Points by Sheraton Matosinhos.
como chegar
Se o ponto de partida for o aeroporto do Porto ou a estação de caminhos-de-ferro de Campanhã, no Porto, têm a opção de apanhar o metro em direção ao “Senhor de Matosinhos” ou alugar um carro.
Se vierem de carro, do sul do país, devem seguir em direção ao Porto pela A1 e depois apanharem a A28 até Matosinhos.
Esperamos que as nossas sugestões e imagens vos inspirem a ir e ajudem a preparar a viagem.
Sigam as nossas redes sociais e alguma dúvida ou questão, partilhem connosco. Escrevam nos comentários e nós responderemos brevemente.
E já sabem… o importante é IR!
Detalhes
Agradecimentos
Um agradecimento especial à Camara Municipal de Matosinhos e aos bloggers que partilharam esta visita connosco: Alma de Viajante, Born Freee, Intrepid Junpers, Girl From Nowhere e Gato Vadio.
Planeie a sua viagem
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