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Visitar Madrid em 10 experiências

Bem-vindos/as à vibrante capital espanhola, Madrid. Quem já lá foi sabe que Madrid é muito mais do que apenas uma cidade, ela é uma experiência que cativa qualquer pessoa que decida visitá-la.

Nós passamos três dias em Madrid e digo-vos que há muito tempo que não víamos e sentíamos uma cidade assim… uma cidade que não se esgota, uma cidade sem preconceitos, uma loucura de cidade.

O lema é: Tu escolhes… Madrid dá-te.

Ir em Viagem

Por isso, se estão a planear uma viagem a Madrid, este artigo foi feito a pensar em vocês. Não faltam guias sobre Madrid por isso, nesta proposta, pretendemos mergulhar não apenas nas 10 experiências que consideramos imperdíveis, desde os monumentos históricos mais icónicos, até os sabores autênticos da culinária espanhola, mas também explorar curiosidades e fornecer respostas a algumas das principais perguntas que nos fazemos quando estamos a planear e a preparar uma viagem. Não quisemos fazer um roteiro porque Madrid não é uma cidade dada a roteiros. Nela tudo é ebulição, com uma oferta inesgotável de arte e cultura, gastronomia, lazer e ócio. Preparem-se para embarcar nesta viagem. 

sumário

Como planear a visita a Madrid – Perguntas e Respostas:
Quantos dias é preciso para visitar Madrid? Chega um fim de semana?
– Atrações e passes turísticos: quais as melhores opções?
– Como chegar a Madrid e deslocar-se na cidade?
– Onde ficar alojado?
Dez experiências a fazer na cidade:
– 1📍 Ir à Puerta del Sol
– 2📍Fazer o Triângulo Dourado da Arte
– 3📍Passear pela Gran Via
4📍Visitar a Plaza Mayor
– 5📍Percorrer o Parque El Retiro
– 6📍 Visitar o Palácio Real e a Catedral de Almudena
– 7📍 Passar pelas várias portas da cidade
– 8📍 Ver o por-do-sol no Templo de Debod
– 9📍 “Ir de tapas” e Comer os churros com chocolate quente na Chocolatería de San Ginés
– 10📍 Visitar os mercados: San Miguel e El Rastro, fica a dica!

como planear a visita a Madrid – perguntas e respostas

Quantos dias é preciso para visitar Madrid? Chega um fim de semana?

É possível visitar Madrid em dois dias (inteiros), mas digo-vos que é pouco. Porque além da quantidade de monumentos e locais para visitar, Madrid exige ser vivida e experimentada devagar. Ir no fim de semana tem várias vantagens, vão encontrar uma cidade ainda mais enérgica. Têm a oportunidade de visitar o Mercado de El Rastro (ver experiência 10) que só funciona aos domingos de manhã e feriados.

Atrações e passes turísticos: quais as melhores opções?

Apesar de sermos viajantes que gostamos de nos perder nas cidades, fazemos sempre uma lista das atrações turísticas e das experiências que gostaríamos de visitar e fazer. Para tal, pesquisamos principalmente sobre horários, preços e informações adicionais. Isso ajuda a planear melhor o itinerário, a organizar os dias (principalmente quando não são muitos), e a evitar filas desnecessárias ou “bater com o nariz na porta”. Nesta viagem a Madrid consultamos o site oficial do Turismo de Madrid que consideramos de grande utilidade. Tem um separador que se chama “Escolhe a sua Madrid“… com crianças, Madrid alternativo, Madrid clássico, Madrid económico LGBTQIA+, entre outras, bem como mapas e guias que irão ajudar a organizar melhor a viagem

Para ter alguns descontos e evitar filas nas principais atrações turírtica, há a opção de comprar um passe turístico, que se chama Madrid City Card e que pode ser adquirido online. Vejam todas as vantagens no site.

Como chegar a Madrid e deslocar-se na cidade?

Se viajares de AVIÃO: Barajas Adolfo Suárez é o principal aeroporto de Madrid e está localizado a cerca de 12 km do centro da cidade. Recebe voos internacionais e domésticos de várias companhias aéreas. Nós saímos do Porto num voos direto para Madrid (Ibéria) com uma duração média de 45 minutos.

Transporte do Aeroporto ao Centro:

  • Metro: Linha 8 (rosa) que liga o aeroporto à estação de Nuevos Ministerios no centro da cidade (a duração da viagem dura cerca de 15min). O valor normal do bilhete varia entre 1,5€ e 2€, dependendo do número de paragens, mais o suplemento do aeroporto de 3€ (este suplemento é obrigatório. Se não o pagar no inicio terá de o fazer no final para conseguir sair do metro). Pode apanhar o metro no Terminal T2 ou T4 (estão bem sinalizados). Consulte aqui tarifas atualizadas
  • Autocarro: Linha expresso “Exprés Aeropuerto” que funciona 24 horas por dia e liga o aeroporto à estação de Atocha.
  • Táxi e outros aplicativos de transportes (Uber, Cabify, e Bolt). Testamos para saber o valor do percurso e ronda os 25€-30€, dependendo da operadora.

Se viajares de COMBOIO OU AUTOCARRO: A Estação de Atocha é a principal estação de comboios de Madrid, ligando a cidade a outras partes da Espanha e da Europa. A Estação de Autobuses Sur é o principal terminal de autocarros intermunicipais e internacionais. De Portugal, a Flixbus faz viagens com duração entre 8 a 12 horas.

Estação de Atocha

Dentro da cidade:

METRO – Madrid possui uma rede de metro muito extensa, com 13 linhas, cobrindo a cidade e regiões suburbanas. Há a opção de bilhetes simples, passes turísticos e passes mensais (para mais informação veja aqui)

AUTOCARRO – A Red EMT cobre toda a cidade. Existem algumas zonas onde o Metro não chega, mas que se encontram servidas por linhas de autocarro. Funcionam das 6h às 23h30 e depois ainda têm os autocarros noturnos (búhos) que operam das 23h30 às 6h. Os bilhetes podem ser comprados com o motorista ou em máquinas nas estações de metro (para mais informação veja aqui)

Além destes transportes mais tradicionais, Madrid está muito bem servida de serviços de Taxi, Uber, Cabify, e Bolt, e BiciMAD – Serviço de bicicletas públicas com estações espalhadas pela cidade.

E depois tem a opção de andar a pé (que foi a nossa opção). Madrid é uma cidade muito caminhável, com muitos pontos turísticos próximos uns dos outros. Áreas como o centro histórico, Gran Vía, e o Parque do Retiro são ideais para explorar a pé.

💡 Dicas
Madrid City Card: um passe turístico que oferece acesso a vários meios de transporte e atrações turísticas.
Aplicativos Móveis: Nós utilizamos a App City Mapper para planear as rotas e perceber, em tempo real, os tipos de transporte e os horários disponíveis.

Onde ficar alojado?

Escolher o melhor local para se hospedar em Madrid depende muito das preferências, dos dias de estadia, do tipo de experiência que pretendem ter e do orçamento. Nós ficamos no Madrid center room private 7 minutes or 4 metro stops. Um pouco afastado do centro da cidade (em Carabanchel), mas com uma boa rede de transportes.

Partilhamos o mapa com as muitas opções onde podem pesquisar.

dez experiências a fazer na cidade

1📍ir à puerta del sol

Uma das praças mais famosas e movimentadas de Madrid é a Puerta del Sol. Ao chegar, poderão explorar as ruas comerciais próximas e passear pela famosa Gran Vía madrilena. A construção da Puerta del Sol ocorreu em várias etapas. Tudo começou com a edificação da Casa de Correios em meados do século XVIII, o edifício mais antigo da praça, que atualmente abriga a sede da Presidência da Comunidade de Madrid. Um século depois, entre 1857 e 1862, a praça ganhou sua forma definitiva. Já no século XX, foram incluídos os jardins, a fonte e a área de pedestres foi ampliada.

Na Puerta del Sol, encontrarão três locais muito conhecidos:

Estátua do Urso e do Medronheiro: construída em 1967, representa o símbolo de Madrid e é um dos pontos de encontro mais populares da cidade.
Relógio da Casa de Correios: Conhecido em toda a Espanha, é o local de onde se transmitem as badaladas do fim de ano, desde 1962.
– Quilómetro Zero: Passa quase despercebida, não fosse o aglomerado de pessoas à sua volta. Está nas Puertas de Sol, frente à Real Casa de Correos, e é a placa do Quilometro Zero. O que significa? O Quilómetro Zero foi estabelecido neste ponto durante o século XVIII porque se pensava que era o ponto central de toda a Península Ibérica (atualmente descobriu-se que esse ponto está a cerca de 10 km a sul de Madrid). Dizem, também, que é onde começam as seis principais estradas espanholas, mandadas construir pelo rei Filipe V. E é considerada o ponto de referência a partir do qual se numeram todas as casas de Madrid.

2📍fazer o Triângulo Dourado da Arte

Para os amantes da arte, há três museus imperdíveis, o Museu do Prado, o Museu Reina Sofia e o Museu Thyssen-Bornemisza, todos localizados ao longo do Paseo del Prado, a avenida mais antiga da cidade, e que é, ela mesma, uma experiência a não perder, não tivesse sido classificada como Património da Humanidade pela UNESCO em julho de 2021. Por uma questão de gestão de tempo, visitamos apenas os dois primeiros.

O Museu do Prado suspende-nos a respiração com a sua coleção de arte pré-século XX. O acervo do Prado inclui mais de 8.000 pinturas, 7.600 desenhos, 4.800 gravuras e 1.000 esculturas. Entre os artistas mais famosos destacam-se Velázquez, Goya, El Greco, Rubens, Tiziano, Bosch, e Rembrandt. Pagamos 15€ por pessoa e, segundo o relógio, fizemos 5,4 quilómetros lá dentro. Não se pode fotografar (e muito bem!) e isso obriga-nos a olhar em vez de apenas ver. Visitar o Museu do Prado é uma experiência imprescindível.

O Museu Reina Sofia traz-nos arte moderna e contemporânea, quer no edifício onde está sediado, quer nas obras de arte que expõe de pintores como Salvador Dalí, Pablo Picasso e Joan Miró. O seu acervo abrange principalmente obras do final do século XIX até os dias atuais. A coleção inclui mais de 21.000 obras de arte, entre pinturas, esculturas, desenhos, fotografias, vídeos e instalações.

As suas coqueluches são “Guernica” de Pablo Picasso, a obra mais famosa do museu, uma poderosa representação dos horrores da Guerra Civil Espanhola. “A Rapariga no Espelho” de Joan Miró, uma das obras mais conhecidas do artista surrealista, cheia de formas abstratas e cores vibrantes, e “A Casa de Palha” de Salvador Dalí que explora temas de sonho e subconsciente.

Pagamos 12€ por pessoa, mas não nos encheu as medidas, nem deslumbrou como o Museu do Prado.

💡 Dicas
Comprem os bilhetes online e vão cedo porque as filas são longas. No Museu do Prado há entradas gratuitas das 18h às 20h, de segunda a sábado e das 17h às 19h ao domingo

Neste campo da arte e da cultura percebemos que não cabe nos dedos das duas mãos o que não conseguimos ver. Espaços culturais, fundações, exposições, casas-museus, teatros… E é, por isso, que Madrid é para ser experimentada… devagarinho.

3📍 PASSEAR PELA GRAN VIA

A Gran Vía é uma das avenidas mais icónicas e movimentadas de Madrid. Foi construída no início do século XX, entre 1910 e 1929, e é um marco da modernização urbana da cidade. Aliás o projeto foi inspirado nas grandes avenidas de Paris e Nova York. Tem cerca de 1,3km de extensão, começa na Calle de Alcalá e estende-se até a Plaza de España.

Passear pela Gran Via é uma experiência por si só. Há sempre muito movimento e pelo caminho vão encontrar alguns edifício emblemáticos da cidade como o Edifício Metrópolis, que foi um dos primeiros arranha-céus da cidade, o famoso Teatro Lope de Veiga, o Edifício da Telefonica, o Edifício Capitol e o Casino Militar.

Numa das extremidades da Gran Vía encontra-se a Plaza de Cibeles, conhecida pela rotunda onde está a Fonte de Cibeles, que se destaca pela representação da deusa Cibeles sentada numa carroça puxada por leões. À sua volta podemos encontrar outros edifícios históricos com uma arquitetura incrível, como é o caso do Palácio de Cibeles, atualmente sede do Ayuntamiento de Madrid.

A Gran Via está localizada perto de várias outras atrações turísticas importantes de Madrid, como o Parque del Retiro, o Palácio Real e o Museu do Prado, tornando-a um ponto de partida ideal para explorar a cidade.

Sabia que….


4📍visitar a Plaza Mayor  

A Plaza Mayor remonta ao século XV, quando era um mercado chamado “Plaza del Arrabal.” Aliás, ao longo dos séculos, ela foi palco de diversos eventos, incluindo corridas de touros, mercados, festas, casamentos reais, beatificações e até execuções públicas durante a Inquisição Espanhola.

A praça tem uma forma retangular e é rodeada por edifícios de três andares com 237 varandas que dão para o centro da praça. Existem nove arcos de acesso à praça, sendo o mais famoso o Arco de Cuchilleros. É rodeada por muitas tabernas e restaurantes tradicionais, onde se pode saborear pratos típicos espanhóis e os afamados “bocadillos de calamares”, uma especialidade local.

Hoje, é um importante ponto turístico e cultural em Madrid e um local popular para eventos públicos e festivais, incluindo o famoso mercado de Natal que ocorre todos os anos.

Plaza Mayor

5📍 percorrer o parque El Retiro

O Parque El Retiro é de passagem obrigatória para quem visita Madrid, o que poucas pessoas sabem é que este parque, criado entre 1630 e 1640, foi originalmente construído como um jardim privado para a família real espanhola, tendo sido aberto ao público apenas com a Revolução de 1868. Tem cerca de 120 hectares e mais de 15000 árvores. Praças ornamentadas, esculturas e monumentos dedicados a pessoas famosas, fontes históricas e lagos de diferentes tamanhos. Um colosso.

A verdade é que, por causa da megalomania de Filipe IV de construir um espaço de lazer com o seu próprio teatro, salão de baile, galerias, praça de touros, jardins e lagos artificiais, podemos hoje caminhar neste parque que é um espaço mais democrático, mais diverso e igualmente belo.

O que não deve perder na visita ao Parque?

– Grande lago artificial no centro do parque, ideal para passeios de barco.
– Monumento ao Rei Alfonso XII que se destaca no lago artificial.
Palácio de Cristal que é um edifício de vidro e ferro construído em 1887.
– Palácio de Velázquez que serve como espaço de exposições temporárias do Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofía.
– Jardins e avenidas.
– Fonte do Anjo Caído que tem como principal atração a escultura que retrata Lúcifer caindo do céu.

A fotografia foi tirada frente ao Monumento a Alfonso XII, situado numa das margens do grande lago artificial.
Este é um dos cartões postal do Parque, e é uma das imagens que se vê se entrarmos no Parque pelas Portas de Alcalá
5📍 Visitar o Palácio Real e a Catedral de Almudena

O Palácio Real e a Catedral da Almudena estão localizados um ao lado do outro e são duas das atrações mais impressionantes e históricas de Madrid.

O Palácio Real é a residência oficial do Rei da Espanha, embora, atualmente, seja utilizado apenas para cerimónias oficiais. O palácio é um exemplo notável de arquitetura barroca e neoclássica, com influências italianas e francesas, o que o torna muito especial. Aliás, é um dos maiores palácios da Europa, com uma área de aproximadamente 135.000 metros quadrados e mais de 3.400 quartos. O palácio é aberto ao público oferecendo visitas guiadas a muitas de suas salas sumptuosas e jardins.

Palácio Real

A Catedral de Santa Maria a Real de Almudena é a principal igreja católica de Madrid. Os planos para a construção de uma catedral em Madrid começaram no século XVI, mas a construção foi lenta e passou por várias interrupções, sendo finalmente concluída apenas em 1993. Daí percebe-se os vários estilos arquitetónicos que a definem. O interior é neogótico, com um teto em estilo moderno e vitrais coloridos que dão uma atmosfera única ao espaço, além das diversas capelas dedicadas a santos e figuras importantes da história espanhola, incluindo a Capela do Santíssimo e a Capela de Nossa Senhora de Almudena.

As portas da Catedral da Almudena não são apenas entradas físicas, mas também portais simbólicos. As quatro portas têm um simbolismo religioso e histórico específico, representando diferentes aspetos da fé cristã e da história da Igreja em Madrid.

A Porta Principal, também conhecida como a Porta de San Pedro, está na fachada principal, voltada para o Palácio Real. Esta é a entrada mais imponente da catedral, composta por três grandes portas feitas de bronze e adornadas com relevos representam cenas da vida de São Pedro, esculturas dos apóstolos e outros elementos religiosos. Depois tem a Porta Sul, a Porta Norte e a Porta da Cripta, localizado na parte inferior da catedral, voltado para a Calle Mayor. Esta porta é ricamente ornamentada com relevos que mostram cenas da história de Nossa Senhora de Almudena e outros elementos religiosos.

Curiosidade: A Catedral da Almudena acolheu o casamento do Rei Felipe VI e a Rainha Letizia em 2004.

7📍 Passar pelas várias portas da cidade

Madrid possui várias portas históricas, muitas das quais eram originalmente entradas nas muralhas que cercavam a cidade. Hoje são símbolos de poder e monumentos históricos que refletem a rica herança cultural de Madrid. Destacamos aqui algumas das mais notáveis:

Puerta de Alcalá que fica na Plaza de La Independencia, próxima do Parque El Retiro e da Puerta del Sol. Foi inaugurada em 1778 e construída por ordem do Rei Carlos III.

Puerta de Alcalá

Puerta de Toledo está localizada na Glorieta de la Puerta de Toledo, perto do bairro de La Latina. Esta porta foi construída entre 1813 e 1827 em homenagem ao Rei Fernando VII.

Puerta del Sol está localizada no centro da cidade e não é uma porta no sentido tradicional. a Puerta del Sol é uma das praças mais famosas de Madrid (ver experiência 1), mas, historicamente, era uma das entradas da cidade medieval.

Puerta de Felipe IV está localizada no Parque del Retiro (ver experiência 4), próxima ao Casón del Buen Retiro. é uma das entradas monumentais do Parque del Retiro e foi construída em 1680

8📍Ver o por-do-sol no Templo de Debod

O Templo de Debod é a atração histórica do local, mas afirmamos com alguma certeza que a atração turística é mesmo assistir ao por-do-sol sentados nos jardins que circundam este Templo, com 2.200 anos de história, originário do antigo Egito, e que foi doado à Espanha em 1968 pelo governo egípcio como agradecimento pela ajuda na preservação dos templos de Abu Simbel.

Mas é ao entardecer que tudo ganha magia, e porquê? A sua posição elevada proporciona uma vista desimpedida do horizonte e ao redor do templo, quando tem água, forma-se um espelho d’água que reflete as cores do céu. Por isso, tornou-se um local popular para fotógrafos, tanto amadores quanto profissionais, devido à luz dourada que ilumina o templo e à paisagem ao redor. A entrada no parque e o acesso ao Templo são gratuitos, e o local é de fácil acesso a pé. As pessoas reúnem-se às centenas e a música dos artistas locais ecoa.

Para mais informações turísticas, localização e horários, clica aqui

9📍 “Ir de tapas” E COMER OS CHURROS COM CHOCOLATE QUENTE NA CHOCOLATERÍA DE SAN GINÉS

Aterramos em Madrid e a primeira coisa que o Marcelo me disse foi:
_ Logo que chegarmos às Portas do Sol vamos comer um “bocadillo” (sandes) de presunto e beber umas “cañas” (cerveja) ao Museo del Jamón.
Eu olhei para ele e disse:
_ mas vamos chegar às 10h da manhã, não é muito cedo?
Ele riu-se. Depois percebi porquê.
Fomos, comemos, bebemos e, no dia seguinte, repetimos. O ambiente é pitoresco, muito animado e barato. Mas atenção, há sempre um “pata negra” para os mais exigentes, afinal estamos num “Museo”.
“Ir de tapas” ou “tapear” são expressões culturais espanholas que significam sair com os amigos para socializar e partilhar comida, e está, sem dúvida, no nosso TOP 5 de coisas a fazer em Madrid. Não nos faltam fotografias de comida. Acho que exageramos um pouco desta vez… nas fotos e na comida.

*tapas* são pequenas porções de comida que se servem como aperitivo ou acompanhamento nos bares e restaurantes. Normalmente quando pedes uma bebida ela vem acompanhada de uma “pequena tapa”.

Madrid tem imensas zonas de restaurantes, bares e mercados, como o famoso Mercado de San Miguel, onde se pode desfrutar de boas tapas (patatas bravas, pimientos de Padron, croquetas, aceitunas, gambas al ajillo, pulpo, ovos rotos…), dos tradicionais bocadillos de calamares e de cozinha regional madrilena e de vanguarda. Não vimos um restaurante vazio e os mais badalados têm fila à porta durante todo o dia. As ruas são um frenesim. Para beber, nunca pode faltar “cañas”, vinho, viño de Verano ou sangria. O melhor mesmo é comprar o bilhete de avião e “irse de tapas”.

💡 Dicas
Para tapear fomos ao Museo del Jamón (há vários espalhados pela cidade), à La Oreja de Jaime (aqui come-se todo o tipo de tapas, a especialidade é orelha. O dono do restaurante é português), Bar Postas (aqui comemos os típicos bocadillos de calamares e patatas bravas, ainda que o local mais famoso em Madrid para comer os bocadillos seja o Bar La Campana, mas tem sempre uma fila enorme) e La Casa Del Abuelo (as “Gambas al ajillo”são o ponto forte)

Os doces, esses, são uma perdição. Os turrones estão em todo o lado e misturam-se com um sem número de doces artesanais e conventuais. Mas o gosto pelo chocolate não conhece limites. Desde os bombons ao chocolate quente com churros da Chocolatería de San Ginés que é uma experiência icónica e obrigatória para quem visita a cidade.

A Chocolatería San Ginés, fundada em 1894, é uma das mais famosas e tradicionais da cidade. Está situada num beco pitoresco, o que adiciona um charme especial à visita. No edifício antigo o interior é decorado com espelhos, mármore e fotografias de clientes famosos que frequentaram o local ao longo dos anos.

Informações práticas: Fica localizada no Pasadizo de San Ginés, 5, perto da Puerta del Sol. Está aberta 24 horas por dia, 365 dias por ano. Embora seja possível levar os churros para viagem, sentar-se numa das mesas e apreciar o ambiente é parte integral da experiência, mas tem de contar que pode ter de esperar.

10📍 visitar os mercados: san miguel e El Rastro, fica a dica!

Visitar os mercados em Madrid é toda uma experiência, sejam os Mercados de Alimentação, como os mercados de Antón Martín ou de la Cebada; Mercados Gastronómicos como o de San Miguel, que é o mais antigo e turístico; ou Mercados de Rua, e aqui fazemos um destaque especial para o Mercado de El Rastro. Dizem que domingo em Madrid sem uma visita ao El Rastro não é domingo. Parecia exagero. Mas quando lá chegamos percebemos porquê!

El Rastro fica no bairro de La Latina, situado em pleno centro da cidade. Um bairro cheio de movimento, vida e cor. Uma energia que se transfere para o Mercado todos os domingos e feriados. É impressionante o número de pessoas que sobem e descem a longa e empinada rua (Ribera de Curtidores) onde o mercado se encavalita.
É um mercado bastante antigo, que remonta a 1740, e é bem certo que não devia ter o glamour de hoje, se olharmos às origens do seu nome. Rastro vem do rasto de sangue que era deixado no transporte dos animais mortos no matadouro da cidade, que ficava nas proximidade do mercado. Além disso, era um espaço de compra e venda de roupas usadas e contrabando. O El Rastro do século XXI é muito diferente. Organizado e controlado, reúne mais de 3500 banquinhas credenciadas, a partir das nove da manhã até às 3 horas da tarde, que vendem de tudo um pouco, artesanato, roupa, calçado, acessórios, produtos elétricos, discos, revistas de segunda mão, objetos antigos de todo o tipo. Mais uma experiência a não perder em Madrid. Fica a dica!

⭐⭐⭐⭐⭐

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E já sabem… o importante é IR!

Detalhes
Janeiro de 2024
Marcelo Andrade @iremviagem
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