Três trilhos imperdíveis na Suíça
A Suíça é um verdadeiro paraíso para os amantes de trilhos e caminhadas, oferecendo paisagens deslumbrantes e bem preservadas, desde montanhas imponentes até vales floridos e lagos cristalinos. Sejamos nós caminhantes experientes ou iniciantes, há trilhos para todos os níveis, cada um prometendo uma experiência única de imersão na natureza suíça.
Neste artigo, vamos explorar três trilhos que transformam a Suíça num destino imperdível para os entusiastas de caminhadas:
1 – Trilho dos 5 lagos (5-Seenweg), em Zermatt
2 – Lago de Oeschinen em Kandersteg
3 – Bisse du Ro e Cry d’Er, em Crans-Montana
Para cada um dos trilhos vamos partilhar a nossa experiência e dar informações práticas e, sempre que se justificar informações técnicas, dos trilhos e algumas dicas de ouro, como por exemplo, outras atividades ou visitas que podem fazer para potenciar a experiência.

Independente do trilho escolhido, é importante prepararmo-nos bem para as caminhadas. E, por isso, antes de falarmos de cada um destes trilhos queremos partilhar algumas dicas essenciais para caminhadas que vão ajudá-lo a aproveitar ao máximo a aventura.
✔️ Planeie a sua caminhada: a Suíça tem um excelente sistema de sinalização de trilhos, mas é sempre útil planear o percurso, a sua duração e a elevação. Considere o seu nível de experiência e escolha um trilho compatível. Verificar as condições climáticas antes de partir é essencial, principalmente se o trilho for feito em alta montanha. Certifique-se de que terá tempo suficiente para completar a caminhada com segurança, especialmente se houver teleféricos ou transportes públicos envolvidos que tenham horários de encerramento. Se as caminhadas forem entre junho e outubro, os percursos estarão em melhores condições, com temperaturas mais agradáveis e acesso livre de neve.
✔️ Equipamento adequado: Invista em botas de caminhada confortáveis e de boa qualidade, preferencialmente impermeáveis e com boa aderência. Roupas em camadas são ideais para adaptar-se ao clima, com uma camada externa resistente à água e ao vento. Se fizer trilhos de alta montanha, onde o tempo pode mudar rapidamente, esse investimento é essencial.
✔️ O que levar na mochila: Carregue sempre uma mochila com água, lanches, um mapa ou GPS e um kit de primeiros socorros. Protetor solar, óculos de sol e um chapéu são indispensáveis, mesmo em dias nublados, devido à altitude.
✔️ Aproveite o transporte público: O sistema de transporte suíço é bastante eficiente e pode levar-nos ao início de quase todos os trilhos. Por vezes, dentro da cidade onde se iniciam os trilhos, há transportes gratuitos. Se planear fazer vários trajetos de comboio, considere o Swiss Travel Pass, que oferece viagens ilimitadas e a um preço mais controlado.
✔️ Respeite a natureza: A preservação da natureza é prioridade na Suíça (como deveria ser em todo o lado). Mantenha-se nos trilhos designadas para proteger a flora local e não deixe rasto. Leve todo o lixo de volta consigo, incluindo restos de comida.
✔️ Considere um seguro de viagem: Se pretende fazer caminhadas em áreas mais remotas ou de alta montanha, um seguro de viagem com cobertura para atividades ao ar livre pode ser útil para cobrir emergências. Nós trabalhamos e recomendamos a IATI Seguros.

1 – Trilho dos 5 lagos (5-Seenweg), Zermatt
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Quem não conhece a montanha que é imagem e embala o famoso chocolate Toblerone? Chama-se Matterhorn e é uma das montanhas mais conhecidas dos Alpes. Está localizada na fronteira entre a Suiça e a Itália, emoldurando a vila suíça (e turística) de Zermatt.
Rumamos a Zermatt com o objetivo de percorrer o Trilho dos 5 Lagos (5-Seenweg), aproximando-nos do Matterhorn ao subir até aos 2584 m. Qual é a promessa deste trilho? Ver 5 lagos de altitude, todos com nomes fáceis de soletrar: Stellisee, Grindjisee, Grünsee, Moosjisee e Leisee. Diferentes em forma, cor, caráter e tamanho. Ter uma vista incrível do grande gigante da montanha, o Matterhorn, que se reflete em três desses lagos. E 10 km de liberdade.
A aventura começa em Zermatt quando apanhamos o funicular que não demora nem 4 minutos a chegar à estação de Sunnegga, a 2288 metros de altitude. Espreitas a paisagem e começas a perceber a promessa. Mas ainda te falta subir, nas telecabines, até à estação de montanha de Blauherd. Chegaste aos 2571 metros. A partir daqui segues as setas ou as muitas pessoas que, como tu, foram atrás da promessa.

Para cada Lago atribuímos um cognome.
O primeiro lago que alcanças é o Stellisee, o Fotogénico, é onde se tiram as melhores fotografia do Matterhorn. Haja criatividade. De seguida, o lago Grindjisee, o Bucólico, que se esconde na vegetação e surpreende-nos com a sua flora de pântano e flores raras. Parece um qualquer quadro de Monet. Passando o vale para o outro lado, numa paisagem que se altera pela aridez, afinal é onde se atravessa a antiga zona glaciar, surge o lago Grünsee, o Contemplador, que te permite nadares no espelho das montanhas. Começas a descer em direção ao lago Moosjisee, o “Encantador de Serpentes”, que não se dá a banhos, por ser uma represa artificial, alimentada com a água dos glaciares, mas que nos encanta com a sua cor azul impressionante, que não nos deixa desviar o olhar. O último lago é o Leisee, o Divertido, por ser um parque de diversões para as crianças e as famílias.
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Stellisee Grindjisee Grünsee Moosjisee Leisee
Os Lagos são a atração deste trilho, mas o que acontece no caminho que os liga é magia pura, o superlativo de qualquer adjetivo.
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✅ INFORMAÇÕES práticas
Até Zermatt
Se formos de carro é possível conduzir até Täsch, uma vila a cerca de 5 km de Zermatt. Em Täsch podemos estacionar o carro num dos estacionamentos de longa duração (pago) e apanhar o comboio até à Gare de Zermatt. Leva cerca de 12 minutos e parte a cada 20 minutos.
De Zermatt até ao início do trilho
Da gare de Zermatt caminhamos em direção a estação de Sunnegga-Rothorn, que fica a cerca de 10 minutos do centro da vila. Bilhetes na mão espera-nos uma subida de 4 minutos a bordo de um funicular subterrâneo que nos leva até aos 2,288 metros. Deste local podemos desfrutar de uma das melhores panorâmicas sobre o fantástico Matterhorn. De olhos postos na montanha do Toblerone, subimos de telecabine até à estação de Blauherd, onde iniciamos o nosso trilho. O Trilho é Linear, pois começa na estação de Blauherd e leva-nos até ao ultimo lago(Leisee). Chegando aqui, podemos ir a pé ou apanhar uma pequena cabine que nos leva à estação de Sunegga, onde de seguida, apanharemos o funicular para Zermatt.
✅ INFORMAÇÕES técnicas do trilho
Designação: Trilho dos 5 Lagos (5-Seenweg em alemão)
Localização: Zermatt; Cantão do Valais; Suíça
Tipo de trilho: Linear
Sinalização: Muito bem sinalizado
Ponte de Partida e de Chegada: Blauherd/Sunnegga
Distância: 10 km
Duração prevista de ida: cerca de 4 horas
Nível de dificuldade: Média/Fácil
Melhor altura para fazer o trilho: Mês de junho a inícios de outubro.

✅ dicas de ouro
Estando nesta zona não perca a oportunidade de visitar Zermatt, uma das vilas alpinas mais icónicas da Suíça. Situada a uma altitude de 1600 metros, é conhecida por estar no sopé da montanha Matterhorn. Zermatt preserva a arquitetura tradicional suíça, com seus chalés de madeira e edifícios históricos. Está repleta de construções típicas de madeira, muitas delas com detalhes esculpidos e varandas floridas. Com um ambiente acolhedor, paisagens espetaculares e uma mistura de tradição e modernidade, a vila de Zermatt é um destino encantador em qualquer estação do ano. Vai ouvir falar muito português, afinal é uma das vilas com a maior comunidade portuguesa da Suiça.

Subir a Gornergrat é, talvez, o passeio mais famoso e que oferece a melhor vista do Matterhorn. Este passeio sai da estação de comboio Gornergrat Bahn, no centro de Zermatt, e vai até a estação Gornergrat a 3089 metros. Sobe mais de 1500 metros em meia hora. O comboio sai a cada hora na estação baixa e a cada 24 minutos em época alta.

2 – Lago de Oeschinen, Kandersteg
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Chegamos e ficamos em silêncio. Faltaram-nos as palavras. Sentamo-nos e ficamos uns minutos em contemplação. Parecia que tínhamos entrado numa qualquer meditação guiada que te leva por e para lugares idílicos. Tínhamos chegado ao Lago Oeschinen, em Kandersteg, no cantão de Berna. Nem todos os Patrimónios Mundiais da UNESCO são jóias raras, medalhas de ouro, Oeschinensee é. E não é por acaso que é considerado o mais belo lago de montanha da Suíça. A cor, o formato, a envolvente. Oeschinensee é um poema.
Chegamos cedo, subimos de teleférico a partir de Kandersteg, e andamos cerca de 30 minutos até ao lago. Há vários trilhos para lá chegar, com níveis de dificuldade diferenciados (trilhos de caminhada e trilho de montanha), mas o acesso ao lago é inclusivo. Demos a volta (possível) ao lago, admiramos cada frestinha e fotografamos a fotogenia. Ele é vaidoso e faz poses! Viemos embora a custo. Além de fotogénico, é sedutor. Olhamos uma última vez e, nesse último olhar, quando achamos que não há mais nada de novo para ver, ele apanha-nos desprevenidos… e mostra-nos como viver é uma gratidão.
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✅ INFORMAÇÕES práticas
Chegar até o Lago Oeschinen é relativamente fácil, mas temos de estar cientes que o Lago é uma área sem acesso para carros.
Até Kandersteg:
Podem ir de carro, como foi o nosso caso. A partir de Zurique ou Genebra a viagem terá uma duração de cerca de 2 horas. Há estacionamentos disponíveis (pagos) na vila e perto do teleférico Oeschinensee. De comboio é uma outra forma prática de chegar a Kandersteg. De Zurique ou Genebra (com ou sem conexão por Berna), a viagem dura aproximadamente 2 a 2,5 horas. Se optar pelo comboio consulte os horários no site da SBB (Ferrovias Suíças)
De Kandersteg ao Lago Oeschinen
Para subir ao Lago Oeschinen, a maneira mais prática é usar o teleférico Oeschinensee a partir de Kandersteg. O trajeto de teleférico leva cerca de 10 minutos e funciona de meados de maio até outubro e, novamente, de dezembro a março, dependendo das condições climáticas. O ideal é consultar o site oficial do teleférico para horários exatos e tarifas atualizadas. Se preferir caminhar até o lago, há um trilho que sobe a partir de Kandersteg. A caminhada leva aproximadamente 2 horas e é bem sinalizada, oferecendo vistas espetaculares da paisagem alpina ao longo do caminho (Rotas A e B). Para quem tiver tempo e quiser explorar mais a natureza local é uma ótima opção.

Do Teleférico ao Lago Oeschinen
Após descer do teleférico há várias possibilidade de caminhada. A Rota C é mais direta, curta e inclusiva (porque permite carrinhos de bebé e cadeiras de rodas para mobilidade reduzida), de cerca de 25 minutos. A Rota D é igualmente fácil, mas o piso é mais técnico e acidentado (Foi a rota que fizemos). As Rotas E, G, e H são percursos mais difíceis, de montanha, que exigem maior preparação física e de vestuário adequado. Para quem tem mobilidade reduzida, há um transporte disponível, conhecido como “Oeschinensee Shuttle”, que leva os visitantes diretamente ao lago (este serviço funciona apenas no verão).

✅ dicas de ouro
A pouco mais de uma hora de caminho (de carro) podem visitar Interlaken e Lauterbrunnen.
Interlaken é uma das cidades turísticas mais populares da Suíça, situada no cantão de Berna, entre dois belos lagos: o Lago Thun e o Lago Brienz (é possível fazer passeios de barco em ambos os lagos). Tem uma localização única com vistas deslumbrantes para montanhas como Eiger, Mönch e Jungfrau.

Lauterbrunnen é especial. Especial pela sua localização aninhada nas montanhas dos Alpes Suíços, como que a pedir colo. Especial pelas suas cascatas (72 no total), particularmente a Staubbachfall, que se precipita dos seus 297 metros de altura mesmo ao lado da vila, e as de Trümmelbach, que são as maiores cascatas subterrâneas da Europa. Especial pela quantidade de trilhos, caminhadas e atividades ao ar livre que oferece, seja de verão ou de inverno. Sabiam que há mais de 75 trilhos diferentes em Lauterbrunnen que cobrem mais de 500 km? E à quantidade de parapentes que sobrevoam o vale, em sonhos de Ícaro, as vistas só podem ser deslumbrantes. Depois há as experiências que foram pensadas para tornar Lauterbrunnen inesquecível, como o passeio no Jungfraubahn, um comboio que nos leva a Jungfraujoch, conhecido como o topo da Europa; ou a subida ao Schilthorn, a 2.970 metros, que nos permite ver mais de 200 picos montanhosos e, para os fãs do 007, ir ao Piz Gloria (atualmente um restaurante giratório) onde foi filmado um dos filmes do James Bond. Talvez o que não nos encantou tenha sido consequência da massificação turística e do pouco tempo que lhe dedicamos, que não permitiu explorar e conhecer melhor tudo aquilo que torna Lauterbrunnen especial.

3 – Bisse du Ro e Cry d’Er, Crans-Montana
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Localizados na região de Crans-Montana, os Trilhos Bisse du Ro e Cry d’Er são conhecidos por sua beleza natural e herança histórica. Na música, quando um artista faz parceria com outros artistas utiliza-se a abreviação “feat.” ou “ft.” Ora foi exatamente isso que fizemos nesta caminhada e foi como música para os ouvidos. Combinamos o Bisse du Ro com o trilho que nos leva ao Cry d’ Er e conseguimos um “hit musical”.
O Bisse du Ro é um trilho linear, de 6 km, fácil de percorrer, apesar de nos acelerar o coração sempre que passamos nos passadiços que foram construídos nas falésias vertiginosas ou na ponte suspensa que se agiganta do abismo. Os bisses (ou levadas) acompanham todo o caminho e contam-nos a história de como foram construídos há muitas década.
O fim do Bisse du Ro coincide com outros trilhos. O mais comum é seguir em direção ao Lago de Tzeusier. Nós optamos por seguir o caminho que nos leva ao Cry d’Er. Aqui a pauta e as notas musicais mudam completamente. É um trilho mais difícil, mais técnico e sempre a subir. Mas quando chegas lá acima, percebes a perfeição. Os instrumentos completam-se, a musicalidade é de qualidade e foi gravada no melhor estúdio profissional: a natureza. Conseguem ouvir?
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✅ INFORMAÇÕES práticas
O trilho Bisse du Ro começa em Crans e está muito bem sinalizado. É uma caminhada panorâmica que segue um antigo canal de irrigação (bisse) e oferece vistas espetaculares sobre o vale de Rhône e as montanhas ao redor. É um trilho de dificuldade moderada, com alguns trechos mais expostos (pontes suspensas e caminhos estreitos com escarpas profundas de um lado e rochas ascendentes do outro) e não é recomendada para quem tem vertigem.

Após concluir o Bisse du Ro é possível continuar a caminhada até Cry d’Er, um dos pontos mais altos de Crans-Montana, situado a uma altitude de 2.262 metros, e que nos oferece vistas impressionantes dos Alpes. A caminhada é bastante mais técnica, difícil, e leva entre 1 e 1,5 horas , dependendo do ritmo. Em alguns troços teremos ajuda de cordas para ultrapassar as dificuldades. Lá em cima podem descansar no Restaurante Cry d’Er Club d’Altitude antes de decidir de que forma vão querer descer até Crans. Há duas formas: ou apanham o teleférico que vos leva diretamente à cidade, ou descem a pé. Não são muitos quilómetros, mas a descida é acentuada.



✅ INFORMAÇÕES técnicas do trilho
Designação: Bisse du Ro (Crans) – Cry D’er
Localização: Crans Montana
Tipo de trilho: Linear
Sinalização: Muito bem sinalizado
Ponte de Partida e de Chegada: Crans/Cry D’Er
Distância: 9 km
Duração prevista de ida: cerca de 4 horas
Nível de dificuldade: Difícil
Melhor altura para fazer o trilho: Junho a outubro.
✅ dicas de ouro
Se fizerem este trilho reservem algum tempo para passear por Crans-Montana. Nos seus 1500 metros de altitude, oferece-nos um vista panorâmica sobre toda a cadeia montanhosa dos Alpes, desde Zermatt até ao Mont-Blanc. E, como se isso não chegasse, oferece-nos atividades para todos os gostos e estações. No inverno, as suas pistas de Ski são um verdadeiro paraíso para esquiadores e snowboarders. No verão, oferece-nos os lagos para banhos demorados, os trilhos na montanha e o ciclismo. Para os apaixonados por golfe, o Crans-sur-Sierre Golf Club é um dos mais belos campos de golfe da Europa. Em todo o lado, a paisagem faz-se do glamour dos chalés e das cabanas de montanha, das lojas de elite e dos restaurantes com cartas seletivas. Cada estação traz uma nova razão para se gostar de Crans-Montana.

Uma das imagens de marca deste trilho é a sua vista para o lago de Tseuzier, também conhecida como barragem de Rawyl, que fica em Anzère e é cercado pelas montanhas que formam uma fronteira natural entre os cantões de Berna e Valais. No final do Bisse du Ro podemos optar por continuar a subir para Cry d’Er (que foi o que fizemos e a proposta que vos trazemos) ou seguir em direção ao lago de Tseuzier. Aqui é possível fazer uma caminhada à volta do lado, que tem cerca de 5 km, é fácil, e é muito interessante pela diversidade da paisagem. Temos bosque, levadas, paisagem de montanha e cascatas. Pontes suspensas, baloiços e parques de merendas. Além disso é, também, um encontro de vários outros trilhos.
De Crans-Montana saem vários trilhos, de diferentes graus de dificuldade. Além do que partilhamos com maior pormenor fizemos mais dois:
📍 Caminhada Aminona – Cascata de la Tièche
Este é um trilho relativamente fácil, de 9 km, que nos leva à Cascata de la Tièche. Um trilho que nos devolve ao lugar onde pertencermos. E terminam num dos meus lugares favoritos em Crans Montanha chamado Buvette Cave du Sex, um alpendre virado para os Alpes, a comer um rosti au fromage acompanhado de um fendant.
📍 Aminona a Leukerbad
O dia estava perfeito para a caminhada. Céu azul, temperatura agradável e a promessa de paisagens espetaculares. Decidimos fazer a 1.º etapa do Chemin du Soleil que liga Crans Montana, até Leukerbad (cantão de Valais, Suíça). Decidimos começar na Aminona, um pouco mais acima e, em vez dos 24 km, fizemos 18,9 km de pura aventura. A cada passo o grau de dificuldade vai aumentando. Seja pela subida de cerca de 800 metros até ao planalto de Crans-Montana, seja pela descida abrupta até Leukerbad. É um desafio para o corpo, mas uma festa para a alma porque as vistas panorâmicas são, de facto, de tirar o fôlego. E no final fomos “derreter” nas piscinas de águas termais quentes de Leukerbad, que é conhecido como um destino wellness.
Cascata de la Tièche A caminho de Leukerbad
Fernando Pessoa diz que “as viagens são os viajantes. O que vemos não é o que vemos, senão o que somos”. Não podíamos concordar mais! Assim somos nós… que acreditamos (talvez inocentemente) que o paraíso está sempre ao virar da esquina.
Esperamos que as nossas sugestões e imagens vos inspirem a ir e ajudem a preparar a viagem.
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